terça-feira, 29 de setembro de 2020

Festinha com adolescentes é encerrada pela polícia em MS

 Haviam 23 pessoas, dentre elas dois adolescentes de 17 anos, dois adolescentes de 16 anos e um adolescente de 14 anos

Por Marcos Tenório

Um denúncia anonima, fez a polícia militar de Mundo Novo, que fica a 462 km de Campo Grande, chegar até uma residência, onde havia uma concentração de pessoas que estava fazendo 'festinha' há vários dias após o toque de recolher. Descumprimento de Medida Sanitária.

O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (28), em uma residência do bairro Universitário. A polícia se deslocou até o endereço indicado e constatou a infração. Ao ser questionado sobre quem era o responsável pela da residência, dois homens de 21 e 27 anos, apresentaram-se, sendo que um terceiro responsável não estava no local.

Haviam 23 pessoas, dentre elas dois adolescentes de 17 anos, dois adolescentes de 16 anos e um adolescente de 14 anos. Em conversa com os cinco adolescentes foi possível perceber que todos haviam ingerido bebidas alcóolicas.

Na casa havia uma grande quantidade de bebidas, várias garrafas estavam abertas, copos com bebidas e um aparelho de narguilé em uso. No local há três dormitórios parcialmente equipados, e alguns utensílios na cozinha.

Os responsáveis pelo local foram presos, e os demais participantes foram autuados e liberados no local, o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar dois adolescentes que estavam no local.

Festinha com adolescentes é encerrada pela polícia em MS - MS Notícias

Governo Bolsonaro divulga fake news sobre queimadas no Brasil

 Publicação foi feita no sábado (26) no perfil em rede social da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência

Por REDAÇÃO

A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) do governo de Jair Bolsonaro publicou fake news sobre as queimadas registradas no país em 2020.

Em mensagem postada no sábado (26.set), no perfil da pasta em uma rede social:

“Mesmo com os focos de incêndio que acometem o pantanal e outros biomas brasileiros, a área queimada em todo o território nacional é a menor dos últimos 18 anos. Dados do 'instituto nacional de pesquisas espaciais, o Inpe,' revelam que 2007 foi o ano em que o brasil mais sofreu com as queimadas.”

A mensagem foi compartilhada pelo perfil oficial do Ministério do Meio Ambiente e dois ministros postaram a imagem do gráfico com os dados do Inpe: Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Fábio Faria (Comunicações), a quem a Secretaria de Comunicação é subordinada.

Porém, a mensagem publicada pela Secom desconsidera uma observação que a própria imagem postada traz: os números de 2020 se referem aos oito primeiros meses do ano – janeiro a agosto, enquanto os dados dos outros anos consideram os doze meses.

Os números usados são do Inpe, órgão do governo que monitora as queimadas no Brasil, e mostram que, até agosto deste ano, a área total de queimadas é de 121.318 quilômetros quadrados – menor que os outros dados da postagem da Secom.

Mas se considerarmos o mesmo período em anos anteriores – de janeiro a agosto – os números mudam bastante e mostram que, em 2020, o Brasil teve uma área queimada maior que em 2008, 2009, 2011, 2013, 2014, 2015, 2017 e 2018.

O Inpe afirma que a mensagem da Secretaria de Comunicação do governo não condiz com a forma correta de comparar os dados de cada ano.

O certo, segundo o órgão, é considerar períodos iguais, até porque há meses em que, naturalmente, há mais queimadas do que em outros.

O coordenador do programa de queimadas do Inpe, Alberto Setzer, considera grave uma interpretação parcial dos dados.

"Essa é uma falha muito óbvia, muito clara, na interpretação dos nossos dados. Não é correto você comparar o período de 8 meses, que é o que consta no nosso site na internet com os dados de outros anos relativos a 12 meses, levando em consideração que setembro, e mesmo outubro, são meses de muita incidência de fogo na região. Ou seja, a maior parte das queimadas ocorre nessa fase, como nós estamos acompanhando, e eliminar esses dados dos cálculos, não sei, é muito estranho, pra não usar uma palavra mais ofensiva.

Organizações ambientais também criticaram a postagem do governo. O porta-voz do Greenpeace no Brasil, Rômulo Batista, afirma que, infelizmente, esse tipo de publicação não é uma surpresa vindo do atual governo.

"A gente tem que lembrar que, primeiramente, ele tentou desqualificar os dados do Inpe. Mas, como esses dados são públicos e acessíveis pro escrutínio de qualquer pessoa, ele agora manipula os dados, tentando esconder a verdade: que o Pantanal, a Amazônia, o próprio Cerrado, enfim, o Brasil todo está em chamas", disse.

O secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, afirma que o desmatamento está descontrolado no país e o governo tenta esconder os números e produzir informações irreais.

"Se o governo pegasse metade da energia que ele usa pra produzir dados falsos e colocasse esse esforço pra combater o desmatamento na Amazônia e as queimadas no Pantanal, talvez a gente já tivesse boa parte do problema resolvido. Nesse momento, nós temos as queimadas 200% maiores no Pantanal, e na Amazônia esse número é 12% maior. Portanto, não existe redução. O que tá acontecendo é que o Brasil tá sendo consumido pelas chamas".

Fonte: G1. 

Governo Bolsonaro divulga fake news sobre queimadas no Brasil - MS Notícias

Futebol com “cabeça” de Bolsonaro gera polêmica

 

Objetos foram criados pelo artista espanhol Eugênio Merino em parceria com um coletivo artístico ativista 


Por Redação VEJA São Paulo - 23 set 2020, 17h39

As cabeças de Jair Bolsonaro, Donald Trump e Vladmir Putin foram transformadas em pequenas esculturas de material maleável pelas mãos do artista espanhol Eugênio Merino. Em parceria com o coletivo de artistas ativistas Indecline, os objetos foram usados como bolas de futebol em partidas que podem ser conferidas em vídeos e fotos. Os jogos têm como principal objetivo protestar contra as decisões e postura desses governantes.

Na postagem, que traz o vídeo da cabeça de Bolsonaro sendo usada como bola de futebol, o coletivo informa o nome do projeto: “Freedom Kick”, em português, chute de liberdade. Há também no Instagram do grupo fotos de peladas com a cabeça de Putin e Trump. Os internautas se dividiram quanto à validade ou não da ação polêmica. Enquanto, alguns se colocavam a favor (“Essa cabeça é vazia por dentro, muito similar ao modelo original”) outros se indignaram (“me pergunto se tem da Mariele ou do Lula… E se tivesse, me pergunto o que a esquerda faria…”).

Até o momento, a postagem do Indecline sobre Bolsonaro tem 116 000 curtidas. Confira abaixo as fotos e vídeos do Freedom Kick.

 

Coletivo usa 'cabeça de Bolsonaro' como bola de futebol e cita ditadura...

O coletivo artístico Indecline usou uma escultura da cabeça de Jair Bolsonaro como bola de futebol, citando ditadura  - Reprodução/Instagram @indeclineofficial

O coletivo artístico Indecline usou uma escultura da cabeça de Jair Bolsonaro como bola de futebol, citando ditaduraImagem: Reprodução/Instagram @indeclineofficial

Do UOL, em São Paulo

15/09/2020 18h52Atualizada em 15/09/2020 21h48

 O coletivo artístico e ativista Indecline postou ontem um vídeo em que uma escultura da cabeça de Jair Bolsonaro (sem partido) é usada como bola de futebol. A iniciativa fez parte do projeto "Freedom Kick" (Chute da Liberdade, na tradução), que faz críticas às políticas do presidente e o compara com regimes autoritários e a ditadura militar.

A partir de metáforas sexuais, o coletivo afirma que Bolsonaro busca restabelecer políticas típicas da ditadura, fantasiando com a "violência contra seus oponentes políticos":

"A América Latina tem uma história de ditadores. Em particular, a Quinta República Brasileira era conhecida por matar dissidentes. E Jair Bolsonaro é conhecido por seus discursos masturbatórios que esboçam seus sonhos molhados de restabelecer essa política. Ele se ofende com a homossexualidade, feminismo e socialismo, mas fica muito duro com cada fantasia de violência contra seus oponentes políticos. Mas esses oponentes não são tão rígidos e trazem alegria e movimento à sua resistência, que fez de brasileiros como Pelé um ícone em todo o mundo."

A iniciativa, em parceria com o artista espanhol Eugenio Merino, não chutou apenas a cabeça do presidente brasileiro, mas também dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin.

"Embora aqueles que têm o poder gostem de tratar política como uma brincadeira, para muitos, há muita coisa em jogo. Futebol sempre foi um esforço coletivo, algo que envolve comunidade e organização, enquanto a ditadura é mais individual. É como dizem, só há uma bola. Essa é uma metáfora perfeita para os nossos chefes de Estado; e o nosso trabalho é chutá-los até encontrarmos uma maneira de transformar nossos esforços individuais numa vitória coletiva", explicou a publicação, que ainda mostra a 'cabeca do presidente' sendo mordida por um cachorro.

Logo após, fazendo referências ao futebol, Indecline cita a liberdade de expressão como uma ferramenta da democracia e afirma que autoritários "usam o medo para manter suas populações sob controle":

"No futebol, um tiro livre é uma chance de interromper o jogo por um momento e corrigir uma falta. Na democracia, a liberdade de expressão é a força esclarecedora que impede os tiranos de escaparem impunes do assassinato. Como a maioria dos músculos, deve ser exercitado ou murchará. Os déspotas usam o medo para manter suas populações sob controle. Os ativistas usam alegria e humor para mantê-los engajados. É um jogo antigo e o placar continua mudando, mas todos nós continuamos jogando."

Coletivo usa 'cabeça de Bolsonaro' como bola de futebol e cita ditadura - 15/09/2020 - UOL Notícias

Bolsonaro e Guedes anunciam retirada de dinheiro da educação para financiar o Renda Cidadã

 Nesta segunda-feira (28), foi anunciado o programa social do Governo Federal chamado “Renda Cidadã” que irá utilizar de dinheiro precatório e recursos do Fundeb. O anúncio foi feito durante reunião de Bolsonaro e Guedes com outros ministros.

Como informou o senador Marcio Bittar, o programa será incluído na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial, para dar continuidade ao pagamento do auxílio emergencial e substituir o Bolsa Família. Os precatórios são valores devidos a pessoas físicas ou jurídicas após sentença definitiva na Justiça. O relator informou ainda que até 5% do novo recurso para o Fundeb, também vai ajudar famílias do programa.

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5 dias atrás - Vídeo enviado por UOL

Inicialmente, o programa se chamaria Renda Brasil e Bolsonaro planejava que o benefício tivesse valor de R$ 300. Integrantes da equipe econômica disseram que, para isso deveriam ser feitos cortes em outros benefícios sociais, o que desagradou Bolsonaro, que tem procurado se apoiar nos setores de baixa renda devido ao “sucesso” do auxílio emergencial de $600, que não foi o que Bolsonaro propôs de início, visando uma possível reeleição em 2022. Vale destacar que a proposta inicial por parte de Guedes e Bolsonaro era de que o auxílio fosse apenas de R$200,00, já se mostrando insuficiente para o custo de vida no país, pois, de acordo com o DIEESE, em pesquisa realizada em dezembro do ano passado, o salário mínimo deveria ser de R$4.342,57 para sustento de uma família de 4 pessoas.

O presidente chegou a dizer que estava proibido de se falar de Renda Brasil dentro do governo. Não foi dado outros detalhes sobre o Renda Cidadã, como o valor do benefício ou quando deverá começar a ser pago.

Esse anúncio demonstra um conflito que existe hoje no governo. Por um lado, Bolsonaro conseguiu manter sua popularidade através de medidas assistencialistas, como o auxílio-emergencial. Por outro, o capital financeiro cobra o respeito ao Teto de Gastos e o pagamento da dívida pública.

Mas Bolsonaro mostra o seu lado neste conflito. Foram praticamente dados R$ 1,2 trilhão aos bancos, valor muito maior do que o destinado ao auxílio emergencial. Este auxílio foi cortado no momento em que o preço do arroz, devido as próprias políticas do governo, chegou aos R$ 40. Agora, para fazer o Renda Cidadã e defender sua popularidade, ele corta da educação.

Isso se soma ao seu plano da carteira de trabalho verde e amarela, que irá extinguir direitos trabalhistas, e a Reforma Administrativa que irá cortar direitos dos servidores públicos, para favorecer os grandes empresários.

É necessário lutar até a raiz desses problemas, o que significa lutar pelo não pagamento da dívida pública e do sistema que a mantém, como o Teto de Gastos e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

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MP do Rio conclui inquérito das “rachadinhas” de Flávio Bolsonaro e presidente tenta bloquear investigações

 Investigação que já dura 2 (dois) anos, deve ter sua denúncia formalizada pelo MP do Rio. Esquema de corrupção do clã Bolsonaro no Rio foi à público no inicio de 2019 por reportagem do Estadão, a partir de relatório do Coaf, desde então operação daqueles que foram eleitos com discurso anti-corrupção se desdobrou e teve Queiroz preso.

Foto: Reprodução/ Época

De acordo com reportagem do O GLOBO, Ministério Público do Rio de Janeiro deve formalizar as denúncias pelos esquemas de “rachadinha”, de Flavio Bolsonaro e Fabricio Queiroz no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Filho do presidente e ex-subtenente da PM são acusados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Flávio será apontado como líder da organização criminosa, e Queiroz, como o operador do esquema.

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18 de jun. de 2020 - Vídeo enviado por Brasil de Fato

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Promotores do MP devem se basear na quebra do sigilo financeiro e bancário do atual Senador, e outras investigações aonde se chega no método das “rachadinhas" dele e de Queiroz, e a lavagem de dinheiro para, pelo menos 2,7 milhões de reais.
Esquema feito pelo, o então deputado estadual no Rio, envolveu e deixou clara a ligação do clã Bolsonaro com parte do submundo carioca, as milícias da Zona Oeste da cidade. Um poder paralelo ao Estado que atua amedrontando a população com métodos hediondos, envolvido em diversos assassinatos. Além das conexões com a Igreja Evangélica.

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Constam como participantes do esquema, Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope e líder de uma milícia de Rio das Pedras associada ao assassinato de Marielle, que foi morto em fevereiro. Elas repassaram juntas para Queiroz um total de R$ 200 mil. Já as pizzarias de Raimunda ainda repassaram outros R$ 200 mil para Queiroz, segundo MP do Rio.

Outros dez ex-assessores, tem ligação direta com a família Bolsonaro. Sendo de Resende, cidade no sul fluminense, onde membros do “clã” viveram. 9 destes tem parentesco direto com a Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher e mãe do filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o MP, outras 13 pessoas envolvidas no esquema mantinham relação diretamente com Queiroz, sendo familiares, vizinhos ou amigos do ex-assessor.

GIF de Flavio Bolsonaro Rachadinha - GIFs de FlavioBolsonaro Rachadinha Alerj

Em resposta à investigações contra o clã, Bolsonaro vem manipulando uma parte da Justiça e a Polícia Federal, para levar à frente o impeachment do odioso Witzel e ameaça toda a linha sucessória, Claudio Castro e André Ceciliano com investigações, o que este caso do Flávio Bolsonaro mostra que está longe de qualquer intenção anti corrupção. Trata-se do intuito de controlar as investigações e inclusive a própria Procuradoria do Rio e debilitar um adversário político. O impeachment de Witzel fortalece Bolsonaro e não os trabalhadores, como explicamos neste artigo.

Uma resposta à altura dos trabalhadores e todos aqueles que veem como já basta de Bolsonaro e seu clã só pode vir de uma mobilização independente e não da justiça ou do Congresso Nacional, que fizeram um pacto com Bolsonaro para que os trabalhadores paguem pela crise. Impuseram uma derrota à greve dos Correios, querem avançar com a reforma administrativa e reduzem o auxílio emergencial, além de terem administrado um país que chegou a 140 mil mortos por Corona Vírus. A confiança nas próprias forças dos trabalhadores, tomando para si seus sindicatos, se auto-organizando em cada local de trabalho contra medidas de corrupção e ligações milicianas do Estado que podem realmente derrotar Bolsonaro, os golpistas e os capitalistas.

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