SHOAH: depois de 75 anos, o Brasil assume o nazismo.

A SENHA DO BLOG – SHOAH: depois de 75 anos, o Brasil assume o nazismo.


NO IÍDICHE, DIALETO FALADO PELOS JUDEUS OCIDENTAIS, SHOAH SIGNIFICA CALAMIDADE, ENQUANTO QUE ‘HOLOCAUSTO’ SIGNIFICA A EXPIAÇÃO DE PECADOS POR INCINERAÇÃO.
SABE-SE QUE A LÍNGUA É UMA FORÇA CAPAZ DE CONSTRUIR OU DESTRUIR UM POVO, POSTO QUE É UMA DAS FACES IDENTITÁRIAS.
E ASSIM, UM OU OUTRO VOCÁBULO PODEM SIGNIFICAR DE FORMAS BEM DIFERENTES O QUE FOI O MASSACRE DOS JUDEUS EM GRANDE PARTE E DE OUTROS GRUPOS COMO OS HOMOSSEXUAIS, NEGROS, CIGANOS, DEFICIENTES MENTAIS E FÍSICOS E TODOS OS INDESEJÁVEIS AO III REICH.
HOLOCAUSTO, ENTÃO, É SINÔNIMO DE ALÍVIO DO PESO DA RESPONSABILIDADE PELA CATÁSTROFE, PERMITINDO-SE O ANTISSEMITISMO, COMO ALGO NATURAL.
ADMITIR QUE A PRÁTICA NAZISTA FOI NATURAL, PORQUE DE ALGUMA MANEIRA FOI “CONSENTIDA” POR MUITAS OUTRAS NAÇÕES E PELOS PRÓPRIOS EXPECTADORES INVOLUNTÁRIOS DA TRAGÉDIA, É PERPETUAR SUA MEMÓRIA DE FORMA DISTORCIDA E INCENTIVAR SEU RENASCIMENTO.
A MATANÇA ANTES DA GUERRA:
COM A ABERTURA DAS PORTAS DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DO FENÔMENO DA INTERLIGAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES PELA INTERNETE, SABE-SE HOJE COM PROVAS, QUE O NAZISMO INICIOU SUAS HOSTILIDADES, PERSEGUIÇÕES E MATANÇA DE JUDEUS, ANTES DA DEFLAGRAÇÃO DA GUERRA.
UM GENOCÍDIO – NÃO QUALQUER MANIFESTAÇÃO DE SACRIFÍCIO A DEUS COMO ERA COMUM ANTES DO ESTABELECIMENTO DO JUDAÍSMO – É O QUE ACONTECEU ANTES E DURANTE A II GG. E PODE ACONTECER DEPOIS!
É QUE, NÃO SENDO ADOTADAS POSTURAS INTERNACIONAIS EFETIVAS DE REPRESSÃO, PODE TORNAR A ACONTECER.
REALIDADE, PRINCIPALMENTE NO BRASIL E EM PARTES DA EUROPA, É QUE NUNCA SE EXTERMINARAM EM DEFINITIVO AS SEMENTES DO MAL.
O BRASIL, FATO QUE NÃO CONSTA DOS LIVROS DE HISTÓRIA E, PORTANTO, NÃO É DO CONHECIMENTO COMUM, TEVE O MAIOR PARTIDO NAZISTA, DEPOIS DA ALEMANHA, DURANTE A GUERRA.
DAS MEDIDAS EFETIVAS QUE SE TEM NOTÍCIA NO MUNDO ATUAL, EM COMBATE AO NAZISMO QUE JAMAIS FOI EXTERMINADO, O DIA 27 DE JANEIRO FOI INSTITUÍDO PELA ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – ONU, COMO MARCA A LIBERTAÇÃO DAS VÍTIMAS DA SHOAH, POR TROPAS SOVIÉTICAS, DO CAMPO DE AUSCHWITZ, NA POLÔNIA.
SABE-SE HOJE, POR MEMÓRIA DE ALGUMAS DAS VÍTIMAS SOBREVIVENTES DESSA ÉPOCA, QUE FOTOS DA DATA DE LIBERTAÇÃO DO CAMPO DE AUSCHWITZ NÃO SÃO VERDADEIRAS, JÁ QUE OS SOVIÉTICOS NÃO TINHAM CÂMERAS FOTOGRÁFICAS TAMPOUCO FILMADORAS.
ERA ÉPOCA DE RIGOROSO INVERNO E INCLUSIVE A MARCHA DA MORTE QUE DIZIMOU MILHARES DE VÍTIMAS DEU-SE EM PLENA NEVE, MAS AS FOTOS FALSAS MOSTRAM DIA CLAROS E ENSOLARADOS.
DURANTE A GUERRA:
ESSE CAMPO DE EXTERMÍNIO MONTADO PELOS NAZISTAS, FOI RESPONSÁVEL PELA DESTRUIÃO DA MAIOR COMUNIDADE JUDAICA DA EUROPA NA DÉCADA DE 1930/1940: UM MILHÃO E MEIO DE JUDEUS, DOS QUASE TRÊS MILHÕES E MEIO QUE VIVIAM NA POLÔNIA, ONDE DEPOIS CONTARAM-SE APENAS 200 MIL.
DOS 13 A 14 MILHÕES DE JUDEUS ESPALHADOS NO MUNDO HOJE, REMANESCERAM APÓS A 2ª GRANDE GUERRA MUNDIAL 12 MILHÕES, OU SEJA, UM NÚMERO PRATICAMENTE IGUAL, 75 ANOS DEPOIS DO MORTICÍNIO.
E SE A MEMÓRIA PRECISA SER INCENTIVADA A SE CONHECER E SER MANTIDA A TODO CUSTO, É PORQUE O PERIGO AINDA RONDA A HUMANIDADE: NA IGNORÂNCIA DOS ERROS, EXISTE A REALIDADE A SER REVITALIZADA.
TRAZER DE VOLTA À VIDA UMA ORGANIZAÇÃO SOCIAL QUE DESTRÓI A PRÓPRIA VIDA É MAIS QUE UM DESATINO, QUE UMA SIMPLES SANDICE: É DESTRUIR A CIVILIZAÇÃO, PORQUE O RISCO CONTRA TODOS É RISCO CONTRA QUALQUER UM!
E POR MAIS QUE SEJA NEGADO, É FATO QUE O NAZISMO FOI UMA ORGANIZAÇÃO SOCIAL, JÁ QUE A MAIORIA DA POPULAÇÃO QUE ASSISTIA A TUDO COMO SE NADA FOSSE, SABIA DO QUE SE PASSAVA.
INEGÁVEL E INESCONDÍVEL O QUANTO A ALEMANHA NAZISTA LUCROU COM A PILHAGEM DAS VÍTIMAS DO MASSACRE, DESDE ITENS COMEZINHOS COMO OBJETOS DE USO PESSOAL (ROUPAS, SAPATOS, JÓIAS, ÓCULOS E ACESSÓRIOS) PASSANDO POR OBRAS DE ARTE E ADORNO DAS CASAS USURPADAS, CHEGANDO AOS BENS DE TODO TIPO, PASSANDO PELO SAQUE DOS CORPOS DAS VÍTIMAS, ARRANCANDO CABELOS, PELE E DENTES. FORA TODO O DINHEIRO E OURO, ALÉM DE OUTROS ITENS QUE SE TROCAVAM COMO VALOR.
GRANDES CONGLOMERADOS EMPRESARIAIS CONHECERAM SEU FLORESCER A PARTIR DE TODO O APOIO EMPRESTADO AO III REICH, COM BANCOS, ESCOLAS, HOSPITAIS, SETOR ARMAMENTISTA, CONSTRUÇÃO CIVIL, ENGENHARIA, TECNOLOGIA, INDÚSTRIAS (PRINCIPALMENTE A FARMACÊUTICA) E MUITO COMÉRCIO DIRETAMENTE PAGO PELO COMANDO DO FÜHRER.
FOI, CONTUDO, A INDÚSTRIA QUÍMICA, A MAIOR BENEFICIÁRIA DO HORROR PRODUZIDO PELO NAZISMO. BASTA DESTACAR QUE O PRODUTO QUE PRODUZIA O GÁS MORTAL ERA FABRICADO PELA IGFARBEN, UM CONJUNTO DAS MAIORES INDÚSTRIAS QUÍMICAS QUE JÁ ERAM CONGLOMERADO DESDE A “I GG”.
ESSE SETOR, QUE JÁ PRODUZIA O “ZYKLON B” COMO INSETICIDA, PASSOU A ABASTECER OS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO DO NAZISMO COM QUANTIDADES ENORMES, SABENDO QUE ERAM DESTINADOS OS QUÍMICOS PARA A MORTE.
IMAGENS DO PRODUTO
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VERDADE QUE UMA PARTE DA IGREJA CATÓLICA, ESPECIALMENTE NA POLÔNIA, FOI PERSEGUIDA PELO NAZISMO:
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CRÉDITOS RESPECTIVOS DAS FOTOS EM:
https://www.google.com/search?q=IGREJA+CAT%C3%93LICA+E+NAZISMO&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiB_LmNr6XnAhUkqlkKHSqyCRYQ_AUoAXoECAsQAw&biw=1366&bih=657#imgrc=vqm-Uv6wxHs7MM:
NAZISMO FLORESCEU NO BRASIL DURANTE A II GG:
31/03/2012 09h10 – Atualizado em 24/05/2012 17h58

Marcas do nazismo chamam a atenção no interior de São Paulo

Em Campina do Monte Alegre, a suástica nazista ainda é vista.
A principal organização era em SP, mas outros núcleos existiam.
Márcio Pissócaro
Do G1 Itapetininga e Região
Tijolo com a suástica (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)Tijolos marcados com a suástica, símbolo adota-
do pelos nazistas, foram encontrados nas constru-
ções da fazenda Cruzeiro do Sul.
(Foto: Divulgação / João Gomes Neto)
Um achado histórico em Campina do Monte Alegre (SP), gera polêmica entre os moradores da cidade. A suástica nazista, símbolo que representou um dos períodos mais negros da história, aparece agora em tijolos e até na marca dos bois de uma propriedade rural.
A descoberta aconteceu em um sítio que pertence à família do tropeiro José Ricardo Maciel há 20 anos. A surpresa apareceu no dia em que ele decidiu reformar o chiqueiro da propriedade. “Quando derrubaram a parede, eu vi aquele símbolo. Pensei na desgraça que ocorreu no passado”, comenta.
Imagens antigas de animais marcados a ferro com a suástica nazista guardadas na propriedade também evidenciam a presença de partidários do ditador Adolf Hitler na região. Depois da primeira descoberta, José Ricardo decidiu buscar outras marcas na fazenda Cruzeiro do Sul e ficou novamente impressionado ao encontrar o mesmo símbolo em várias construções. “Tem uma capela que hoje está abandonada. Basta você cavar a terra para encontrar a suástica marcada nos tijolos”, revela.
A fazenda Cruzeiro do Sul, em Campina do Monte Alegre (SP), é onde foram encontrados os símbolos do nazismo (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)A fazenda Cruzeiro do Sul, em Campina do
Monte Alegre (SP), é onde foram encontrados os
símbolos do nazismo.
(Foto: Divulgação / João Gomes Neto)
Durante a 2º Guerra Mundial, a fazenda pertencia a uma família muito poderosa no Rio de Janeiro, que mantinha negócios em São Paulo. A fama dos proprietários não era marcada só pela riqueza, mas também porque traziam crianças negras de orfanatos cariocas para viver e trabalhar na área. Esses meninos não tinham nomes, era chamados por números. A dona de casa, Divanir de Almeida, que é viúva do homem que passou a vida toda conhecido como ‘Dois’, conta que os meninos não sofriam maus tratos. “Os garotos chegavam do Rio e ficavam na fazenda por anos, morando com os funcionários”, explica.
Fotos antigas da casa sede mostram que as crianças às vezes desfrutavam da piscina da fazenda, que hoje serve de chiqueiro. O aposentado Aluizio Silva, era um desses meninos. Conhecido como ‘Sete’, foi trazido para Campina do Monte Alegre aos 10 anos de idade. “Jogavam balas para a gente. Encantaram a gente dizendo que ia ser isso e aquilo. Quando chegamos na fazenda, nos deram enxadas para trabalhar”. relembra.
A presença de simpatizantes do nazismo no estado de São Paulo, desperta tanto interesse que um grupo da USP (Universidade de São Paulo) estuda o assunto há mais de 15 anos. A professora Ana Maria Dietrich, doutora em história, fala que a maior célula nazista no Brasil ficava no estado. “A principal organização era na capital, mas outros núcleos existiram em Santo André, Santos, Campinas, Jundiaí, Presidente Bernardes, Presidente Venceslau e Assis”, fala.
Apesar dessa presença marcante com esses núcleos, Dietrich explica que a pior parte da ideologia nazista não atravessou o oceano Atlântico. “No Brasil só existia o fascínio. Não tinha o terror que acontecia na Alemanha”, finaliza.
A fazenda Cruzeiro do Sul, em Campina do Monte Alegre (SP), é onde foram encontrados os símbolos do nazismo (Foto: Divulgação)Parte da fazenda Cruzeiro do Sul está em ruína. (Foto: Divulgação / João Gomes Neto)

NA DITADURA DE GETÚLIO VARGAS EM 1937, PORTANTO ANTES DA II GG, O BRASIL JÁ MANTINHA VÍNCULOS COM A ALEMANHA NAZISTA E COM O PRÓPRIO FÜHRER.

O Partido Nazista do Brasil

Ele pegou carona na imigração alemã, e foi a maior filial formal do grupo de apoio a Hitler fora da Alemanha, com sucursais em 17 Estados brasileiros
No Dia do Trabalho de 1937, personalidades da política do Rio Grande do Sul decidiram celebrar a data em meio a uma comunidade conhecida no Estado por seu empreendedorismo e dedicação – os imigrantes alemães. O presidente da Assembleia Legislativa, os comandantes da 3ª Região Militar e da polícia, e até mesmo um representante do general Flores da Cunha, então governador gaúcho, dirigiram-se ao campo do Renner, um time de futebol de Porto Alegre, para as festividades de 1º de maio.
Seria uma formalidade qualquer, mas, dentro de campo, o patriotismo alemão era exibido com bandeiras pintadas com suásticas e com o braço direito estendido ao alto para saudar um ausente Adolf Hitler. A cena parece chocante nos dias de hoje, mas, naquela época, antes do início da 2a Guerra, não causou estranheza. Membros do Partido Nazista do Brasil organizaram a cerimônia e em nenhum momento foram questionados pelas autoridades. A normalidade com que tudo aconteceu refletia uma constante no País. Em um tempo em que Getúlio Vargas flertava com ideias totalitárias, o nazismo era tolerado no Brasil. Até 1937, sucursais do partido de Hitler existiam havia quase uma década por aqui, espalhadas em 17 Estados.
O primeiro registro de um Partido Nazista em solo brasileiro é de 1928, no município de Timbó, em Santa Catarina. Logo a sede estadual se mudaria para a vizinha Blumenau, a 30 quilômetros dali, presidida por Otto Schinkel, um veterano da 1a Guerra. Na década de 1930, emissários de Hitler que passassem por Santa Catarina faziam visita obrigatória a Blumenau e às indústrias fundadas ali por alemães, como a companhia têxtil Hering. Em seus primeiros dias de Brasil, o partido não parecia diferente de outras organizações fundadas para congregar os recém-chegados da Europa e seus descendentes: era uma forma de manter a comunidade unida na nova terra.
Diferentemente de outros grupos de viés fascista dessa época, como a Ação Integralista Brasileira, os nazistas nunca tentaram se envolver na política nacional. A vocação da instituição era de aproximar o povo germânico em torno de uma mesma ideologia. Só os imigrantes alemães de primeira geração eram bem-vindos ao braço tupiniquim do Partido Nazista, que por aqui também disseminava a ideologia de superioridade racial e combate ao comunismo. Os descendentes diretos tinham espaço em outras organizações ligadas ao partido, como a Frente Alemã para o Trabalho e o Círculo da Juventude Teuto-Brasileira.
No Brasil, a estrutura era muito menos centralizada do que na Alemanha. Os núcleos formados em cada cidade se organizavam da maneira que dava e, até 1934, sequer existia uma orientação unificada para os partidos nazistas de cada Estado. Sua tática para obter poder entre os imigrantes, porém, seguia um padrão: os seguidores do Führer buscavam posições de liderança nas associações e clubes alemães que já existiam no Brasil.
Por trás dessa estratégia estavam dois conceitos: volksgemeinschaft (comunidade nacional) e volksgenosse (compatriota). Todos os alemães eram parte da primeira, mas, na visão do nacional-socialismo, só aqueles que concordassem com a ideologia do partido e aceitassem Hitler como seu líder poderiam ser vistos como volksgenosse. O que o Führer tentava, tanto na Europa quanto entre seus cidadãos emigrados, era igualar a noção da pátria alemã à do Partido Nazista – os dois deveriam ser vistos como a mesma coisa.
Pregar a superioridade racial em um país marcado pela miscigenação não era um tema fácil. No Brasil, o mito nacionalista apontava em outra direção: a força da “raça brasileira” viria da mestiçagem. Muitas vezes, a ideologia nazista original foi adaptada e suavizada.
Por aqui, os discursos de pureza racial e contra os judeus apareciam menos do que na Europa. Isso fazia parte da estratégia internacional do nazismo para a América Latina. Cada vez mais pensando em uma futura guerra de influência com os Estados Unidos, a ordem do dia era não criar problemas demais com as autoridades locais.Mesmo assim, o antissemitismo não deixou de cobrar seu preço em solo brasileiro: um dos casos mais famosos foi o afastamento de Robert Löw, imigrante tcheco de origem judia, da direção do Die Serra-Post, um dos mais importantes jornais em língua alemã do interior gaúcho.Casado com uma “ariana pura”, Löw era visto como um mau exemplo para os demais imigrantes, e seu afastamento da publicação foi resultado de pressão direta do consulado alemão e de grupos nazistas locais.Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha em janeiro de 1933. O vácuo de poder causado pela Grande Depressão fez o então presidente Paul von Hindenburg nomeá-lo chanceler para tentar contornar a crise. Hitler, que já era um nome popular, deveria ser uma liderança “acima dos partidos”. Mas, em março, quando os nazistas conquistaram a maioria das cadeiras no Parlamento germânico, seu verdadeiro plano tornou-se claro. Após a morte de Hindenburg, em 1934, os nazistas proibiram qualquer oposição, ocuparam todos os cargos de poder e alçaram Hitler à condição de Führer (líder) da nação. O Partido Nazista se tornou a única organização política permitida, e a própria bandeira alemã foi abolida: o novo símbolo seria o estandarte do nacional-socialismo, vermelho com uma suástica dentro de um círculo branco ao centro. Os nazistas brasileiros incentivaram campanhas de votação em Hitler por meio da embaixada alemã e, em alguns casos, até mesmo financiaram viagens de retorno à Alemanha para os imigrantes que apoiavam o Terceiro Reich. Ao mesmo tempo, a relação com os políticos brasileiros era de tolerância: assim como ocorria em outros lugares do mundo, o expansionismo alemão demorou para causar alarme e encontrou conivência e silêncio por parte de Vargas e outros líderes locais, simpáticos ao novo regime.
No auge, o Partido Nazista chegou a contar com mais de 2,9 mil membros no Brasil, um número pequeno frente aos 87 mil alemães natos que, segundo o Censo de 1939, viviam no País. Mas era impossível determinar o total de simpatizantes e adeptos das ideias de superioridade racial. Em geral, aqueles que efetivamente se filiaram ao partido eram adultos jovens de até 35 anos, moradores de áreas urbanas. São Paulo contou com o maior número de membros (785), seguido por Santa Catarina (528), Rio de Janeiro (447), Rio Grande do Sul (439) e Paraná (192). Conforme os nazistas ganharam influência na Alemanha, também se estruturaram melhor pelo mundo. Seções do Partido Nazista começaram a aparecer em outros países e a ser coordenadas pela Organização para o Exterior (Auslands-Organisation, ou AO), parte do Ministério das Relações Exteriores de Hitler, que coordenava “filiais” em 83 nações.
A partir de 1934, a AO passou a exercer a direção política formal dos vários braços nazistas em solo brasileiro, ajudando a coordenar o recrutamento e a circular propaganda favorável ao Terceiro Reich, sob o comando do adido cultural da Embaixada Alemã no Rio, Hans Henning von Cossel. Apenas os grupos conectados por meio da AO eram considerados sucursais oficiais do Partido Nazista. Assim, embora houvesse coalizões nacional-socialistas mais numerosas na Europa (na Holanda, por exemplo, o movimento hitlerista teve mais de 100 mil membros), o Brasil contou com o maior Partido Nazista formal fora da Alemanha.
A comunidade teuto-brasileira exercia importante influência econômica, principalmente no Sul. Em Porto Alegre, a lista de anunciantes do jornal Für Dritte Reich (“Pelo Terceiro Reich”) incluía várias empresas fundadas ou trazidas por imigrantes: entre elas, os Laboratórios Bayer, o Banco Alemão Transatlântico, a fábrica de tintas Renner, a Companhia de Eletricidade Siemens-Schuckert (atual Siemens) e a Viação Aérea Rio-Grandense (Varig), fundada pelo alemão Otto Ernst Meyer. Brasil e Alemanha eram “nações amigas”. Sozinha, a Alemanha comprava cerca de 20% das exportações brasileiras. Os nazistas não queriam se indispor com as autoridades brasileiras, e a recíproca era verdadeira. Em 25 de julho de 1936, o governador gaúcho Flores da Cunha discursou: “Eu poderia, como homem de Estado, ser colocado como cego se eu não quisesse ver e reconhecer que Hitler, com sua visão de mundo nacional-socialista, salvou a Alemanha e a cultura do caos”, bradou, sob os aplausos do grande líder do nazismo em seu Estado, Walter Horning. A semente estava plantada em solo brasileiro.

Outros grupos alemães

Organizados pelo próprio partido como órgãos de apoio, ou de forma autônoma por dissidentes, eles também mobilizaram os imigrantes alemães.
Frente Alemã para o Trabalho: na Alemanha, ela funcionava como uma espécie de “sindicato estatal”, substituindo todas as uniões de trabalhadores que existiram antes da ascensão nazista. No Brasil, serviu como fachada para os nazistas que não queriam apoiar Hitler abertamente, e seguiu funcionando mesmo após o fechamento do partido no País.
Schützenvereine: as sociedades de tiro eram tradicionais entre os alemães do sul do Brasil. Locais de congregação da comunidade, foram das primeiras organizações que os grupos nazistas tentaram aparelhar para conquistar apoiadores para o partido.
Círculo da Juventude Teuto-Brasileira: organização para reunir os jovens filhos de imigrantes, era a versão nacional da Juventude Hitlerista.
Der Kompass: o jornal Der Kompass (“A Bússola”), de Curitiba, era publicado em língua alemã e foi um dos principais órgãos de oposição ao regime, tornando-se o veículo mais importante de questionamento às políticas de Hitler entre os imigrantes.

RESULTADO DA BARBÁRIE:

A ESTIMATIVA DE CÁLCULOS QUE OS NEGACIONISTAS DO MASSACRE CONTESTAM, É DE 6 MILHÕES DE VIDAS EXTERMINADAS.
O “REVISIONISMO” PREGA APAGAMENTO DA MEMÓRIA E DA HISTÓRIA, COMO FORMA DE SE ENGANAR AS FUTURAS GERAÇÕES, FAZENDO QUE ESQUEÇAM TODO O HORROR PRATICADO POR APOLOGIAS RACISTAS, DISCRIMNATÓRIAS E XENOFÓBICAS, QUE OS PRÓPRIOS NAZISTAS PRODUZIRAM E QUISERAM ESCONDER, NÃO CONSEGUINDO POR FALTA DE TEMPO, COM A CHEGADA DOS ALIADOS.
FORAM PROCESSADOS E JULGADOS EM TRIBUNAL MILITAR INTERNACIONAL: NUREMBERG. 
ADOLF HITLER, AUSTRÍACO ALISTADO NO EXÉRCITO ALEMÃO, ERA FILIADO AO PARTIDO OPERÁRIO ALEMÃO, MAIS TARDE TORNADO NO “PARTIDO OPERÁRIO NACIONAL-SOCIALISTA ALEMÃO.”
O 1º GOLPE DE ESTADO CONTOU COM FORÇA PRÓPRIA: STURMABTEILUNG, MAS ACABOU FRUSTRADO. FOI PRESO E DURANTE O PERÍODO NO CÁRCERE ESCREVEU “MEIN KAMPF”. DEPOIS DE SOLTO, REORGANIZOU O PARTIDO E CRIOU UMA ESPÉCIE DE POLÍCIA MILITAR, A SCHUTZSTAFFEL. 
NO CENÁRIO PROPÍCIO DE MISÉRIA, INFLAÇÃO E DESEMPREGO FOI GESTADO O TOTALITARISMO, APOIADO POR CAPITALISTAS QUE INTEGRARAM E SUSTENTARAM FINANCEIRAMENTE A ARTICULAÇÃO DO 2º GOLPE, QUANDO O PARTIDO DO GOVERNO, NACIONAL POPULAR, PEDIU APOIO AOS NAZISTAS, ACEITANDO ADOLF HITLER COMO CHANCELER, NO INÍCIO DE 1933.
O RESULTADO FOI O QUE PARTE DO MUNDO DITO CIVILIZADO FINGIU NÃO SABER, PORQUE FOI MUITO CONVENIENTE REERGUER A ALEMANHA DESTRUÍDA DESDE A “I GG”, SUBMETIDA AO TRATADO DE VERSAILLES, AO TRABALHO ESCRAVO DOS INDESEJÁVEIS, TOMANDO-LHE TUDO, INCLUSIVE A VIDA.
O CINISMO DE TODOS OS QUE SABIAM E NADA FIZERAM PARA IMPEDIR, ESTÁ GRAVADO NÃO SÓ NA MEMÓRIA, MAS FISICAMENTE NA ENTRADA DO CAMPO DE AUSCHWITZ: ARBEIT MACHT FREI, TRADUZIDO PARA “SÓ O TRABALHO LIBERTA”.
BRASIL EM 2020: 
O ano em que os nazistas se exibiram sem pudor nem escrúpulos, funcionários diretamente ligados à Presidência da República copiaram o chefe da propaganda nazista em discurso e – não por acaso – foi também o ano em que o país alcançou a marca recordista mundial de crimes ligados ao gênero (LGBT), além de ser extremamente racista, com fomento diário ao machismo e misoginia, ódio ao pobre e ao simplesmente diferente e agora também novamente atacando e perseguindo… JUDEUS!
brasil nazi
Estou fazendo a minha parte, como sempre, muito odiada. E ainda querem a senha do Blog… mas eu combato o que vocês, que envergonham o país, costumam festejar.

Sandra Paulino

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