O comentarista Rodrigo Constantino foi demitido da Jovem Pan esta quarta-feira (4), após fazer comentários sobre o caso de Mariana Ferrer. As falas responsabilizando a vítima pelo estupro geraram muitas críticas nas redes sociais.
A Jovem Pan afirmou que acredita que “a vítima não deve ser responsabilizada pelos atos de seu agressor” e comunicou a demissão de Constantino:
“Diante do ocorrido nesta quarta-feira em uma live independente promovida fora de nossas plataformas por um de nossos comentaristas, o Grupo Jovem Pan esclarece que desaprova veementemente todo o conteúdo publicado nos canais pessoais e apresentado nessa live. Reafirmamos que as opiniões de nossos comentaristas são independentes e necessariamente não representam a opinião do Grupo Jovem Pan”, diz a nota.
“Reafirmamos que as opiniões de nossos comentaristas são independentes e necessariamente não representam a opinião do Grupo Jovem Pan. No caso de Mariana Ferrer, defendemos que a vítima não deve ser responsabilizada pelos atos de seu agressor, apesar do respeito que todos nós devemos ter às decisões judiciais”, continua o comunicado.
“Em consequência do episódio, na tarde desta quarta-feira (4/11) Rodrigo Constantino foi desligado de nosso quadro de comentaristas”, finaliza a Jovem Pan. Em seu perfil do Twitter, Constantino declarou que a emissora não resistiu à pressão feita pelo público e negou ter feito apologia ao estupro: “A pressão foi tão grande sobre a Jovem Pan, distorcendo claramente minha fala, que não resistiram”, diz no texto.
O comentário
Constantino afirmou durante uma transmissão ao vivo em seu canal no Youtube, que não faria denúncia se a filha dele tivesse sofrido um estupro enquanto estivesse bêbada. Veja:
Esta é a segundo demissão sofrida por Constantino este ano de 2020. Em agosto o jornalista foi demitido pelo jornal gaúcho Zero Hora, onde era autor de uma coluna, após zombar do movimento contra o racismo.
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