Aécio Neves diz que o Lula é um fenômeno
Reproduzo do Tijolaço este vídeo representativo do desespero
do demotucano que tem um vice-imposto pelo Demo e tem de aturar aquele que foi
um governador popular e que negou ser vice de Serra, negou formar a chapa
‘puro-sangue’, dizendo-se ‘mestiço’. Falo de Aécio Neves que em entrevista à
Veja não elogia Serra, mas se derrete em elogios para Lula. É a coisa está feia
para o lado do Serra.
Aécio elogia Lula. Sobre Serra, o silêncio total,
Por: Brizola Neto, do Tijolaço
O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que tentou se
colocar como uma alternativa do PSDB à Presidência, mas foi atropelado por José
Serra com golpes abaixo da linha da cintura, deu uma entrevista à Veja e rasgou
elogios a Lula para desepero do tucanato e da revista.
Ao ser indagado se sua popularidade podia compará-lo ao
presidente, Aécio disse que Lula é um “fenômeno”, que simboliza a aspiração de
ascensão social no Brasil e no mundo e que terá que ser estudado no futuro por
cientistas políticos.
Assim é o apoio de Aécio a Serra: microscópico
Sobre Serra, nenhuma palavra e nem lhe foi perguntado.
Talvez porque a Veja saiba, mais do que ninguém, o que custou a imposição da
candidatura Serra e os estragos que causou nas hostes tucanas. Aécio estará ao
lado de Serra quando este for a Minas, como aconteceu ontem, mas fora disso não
moverá uma palha a favor do candidato tucano.
Hoje, a Folha percebeu e publicou uma matéria relatando que
Aécio só menciona Serra quando não tem outro jeito, isto é, quando Serra está
em Minas. Sábado, num encontro ao qual chamou de grande largada para a
campanha, Aécio bradou: “Viva Minas, viva Anastasia, viva Itamar Franco
[candidato ao Senado]“, disse Aécio na ocasião, sem mencionar Serra. Anastasia
e Itamar também discursaram e não falaram do presidenciável.
https://revistaforum.com.br/blogs/mariafro/bmariafro-aecio-neves-lula-e-um-fenomeno-nem-tucano-elogia-serra/
Em entrevista Em entrevista ao UOL, na sede da fundação que leva o seu nome, em São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso recorda encontro com Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, FHC se queixou das críticas de Lula, imitando a voz do adversário político.
Fernando Henrique Cardoso volta a elogiar lula
MURILO FIUZA DE MELO
Agência Folha – Rio
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Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2002, 20h:45
O presidente Fernando Henrique Cardoso fez ontem novos
elogios ao sucessor Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse ser verdadeira a
expressão “Lulinha paz e amor", cunhada
pelo presidente eleito na campanha eleitoral. Segundo FHC, só vem sendo
possível manter “padrões
civilizatórios" na transição porque Lula está ajudando. “Eu quero aqui prestar um reconhecimento. Se foi possível manter-se uma transição
que assegurou, possivelmente, maior credibilidade ao futuro governo e ao país,
é porque quem vai me suceder entendeu isso. A frase que saía na campanha
eleitoral, “Lulinha paz e amor", pegou
porque ele [Lula] tem algo de paz e amor. Se não
tivesse, não pegaria. Simplesmente, o slogan
não colaria", disse o presidente
durante o lançamento de dois livros da FGV (Fundação Getúlio Vargas) em
homenagem ao ex-ministro Mário Henrique Simonsen (1935-1997). No discurso, FHC
fez um rápido balanço dos oito anos de governo e recomendou a Lula que continue
com o ajuste fiscal e as reformas do Estado. Disse que enfrentou a inflação,
mas lamentou não ter conseguido aprovar a reforma da Previdência. “A reforma da Previdência
continua sendo necessária, para que nós possamos efetivamente chegar a uma moeda que seja realmente
consolidada. Estamos longe de tê-la. Nós precisamos continuar reformando o
Estado e mantendo o ajuste fiscal", disse. Para FHC, o “grande drama" do homem público
é que suas ações
não dependem só
dele, mas de muitos outros. “Nem sempre
se consegue convencer, como na questão da Previdência.
O problema dos aposentados é o problema dos pobres, mas dá sempre a impressão
do contrário. Ou seja, de que quem vai mexer com aposentadoria está mexendo com
os pobres. É difícil convencer de que não é assim. Muitas vezes se falha, como
nós próprios falhamos", afirmou FHC. Em outro elogio a Lula, embora
implícito, o presidente disse que um governante precisa também da emoção para
administrar. “Ninguém é capaz de criar nada se não
tiver emoção. A gente pode esconder a emoção, e eu escondo sempre, mas ela é indispensável." No
último sábado, Lula chorou ao receber o diploma de presidente. Após o
lançamento dos livros, FHC participou de almoço com empresários, promovido pela
Associação Comercial do Rio e pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de
Janeiro). No almoço, FHC disse que não pretende concorrer mais a cargos
eletivos. “Procurarei ser ex-presidente
mesmo, e não candidato a nada, mas seguindo
como ex-presidente, candidato a continuar servindo ao Brasil." FHC disse
aos empresários que a história de um país
deve ser entendida como processo, não como conquistas de um governo. Como
exemplo, citou o combate ao analfabetismo, que, afirmou, foi a “nódoa" do país no século 20, assim como a escravidão foi para o século 19.
VEJA FHC IMITANDO A VOZ DE LULA
9 de mar. de 2018
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