O CASO DA JUIZA DA ARMA FRIA X PMRV SANDRO MACHADO

A SENHA DO BLOG – O CASO DA JUIZA DA ARMA FRIA X PMRV SANDRO MACHADO

O Blog publicou artigo sobre as raízes da violência no Brasil, destacando na primeira parte:
Sequer é preciso ler O ABOLICIONISMO (Joaquim Nabuco, 1883), para se chegar à conclusão de que a desigualdade social no nosso país atinge especialmente negros e seus descendentes, tradicionalmente as parcelas mais pobres da população.
Foi esse incompreendido senador do Império quem vaticinou “A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil“.Estava correto e o tempo prova isto. E, por favor, aprenda que mesmo tendo a pele “branca” o que ainda hoje muitas vezes vai determinar seu status em terra brasilis é o seu berço, nome, parentesco ou, afinal, relações com o poder.
A realidade nacional que nos dias atuais parece querer transcender esse aspecto perverso da História, mercê de programas sociais que ajudam a diminuir sensivelmente esse vergonhoso abismo entre classes sociais, começa a prometer mudanças saudáveis, embora ainda seja preciso muito combate contra condutas impeditivas dos direitos das pessoas.
A primeira delas é que a informação, aliada ao conhecimento, fortalecidas por relações sociais que o universo virtual descortina, já não é propriedade exclusiva de ninguém, tampouco do ambiente hermético das “academias”.
Para as duas últimas gerações aterrorizadas com o poderio do Estado que prende, tortura e mata, tem-se o contraponto de jovens que não conhecem em profundidade a última ditadura e, portanto, não temem seus resquícios, seja por ímpeto natural ou ignorância mesmo.
Fato é, que cada dia mais e mais se firma o declínio da Casa Grande, confrontada com a Senzala e os inconformados “cidadãos de 1ª classe”, além de reclamarem do trânsito caótico – porque repleto de pobres com seus carros comprados a prestação – e de encontrarem o porteiro do prédio em Paris (imagine!), ainda tem que suportar as cotas para negros e indígenas que possibilitam que a gentalha tenha descendentes estudando entre a fina-flor da burguesia…
Claro que essas mudanças, na velocidade com que se fizeram sentir na última década, despertam paixões de ambos os lados confrontados, o que também serve para balizar os argumentos do ranço; ou a falta deles.
Certo é que, com precisão algébrica, podemos contar com revolução no cenário das relações sociais, onde diversos mitos, nascidos a partir de elites que assombravam pelo poder que detinham, estão caindo e serão registrados pelos historiadores, de agora e de mais tarde. Quem não conhece os jargões sobre a Máfia de Branco e a Máfia de Preto, para designar médicos e juízes?
Faz pouco mais de dois anos, talvez, a inesquecível Ministra ELIANA CALMON alvoroçou a mais alta corte, contou que havia juízes bandidos, desonestos, corruptos, usando a toga como esconderijo para seus desvios e crimes! Tentou-se até processar a incômoda magistrada, mas… felizmente, tudo em vão, porque ela falou a verdade.
Médicos, como é sabido, em determinada parcela da classe, se comportam como se jamais tivessem tido acesso ao conhecimento e/ou informação a lhes melhorar o nível de educação e trato social, já que não atendem os pacientes como deveriam e patrocinam em vários espaços, escândalos contra a vinda de cubanos que se dispõe ao atendimento das pessoas em precariedade de tudo!
A sociedade deixou de prestar atenção à imprensa bafejada pelas verbas oficiais ou cooptada por governos e passou a se informar no conteúdo virtual, dispondo de incontáveis recursos a confirmar a honestidade da informação recebida.
Nesse particular espaço de espancamento da mentira, do mau uso do poder por agentes do Estado, seus conchavos, abusos, desvios e crimes, os blogs se multiplicam nesse universo virtual, atingindo os mais variados temas e públicos, muito especialmente aqueles que se converteram em verdadeira praga contra sistemas autoritários!
Os que denunciam essas ocorrências e os protagonistas de acontecimentos vergonhosos, sempre negados por fontes ditas oficiais e que geralmente andam mesmo é na boca do povo, tem maior procura. Como aqueles que recentemente trouxeram a público o governador do Estado e sua frouxidão diante de pressões que vem da farda, com receio de ameaças que expõem a fragilidade da democracia…
Este blog denunciou e vem denunciando, desde 2008, todo o tipo de desvio, crime e influências que permeiam as relações sociais, muito destacadamente as que envolvem policiais militares.
 
CORRUPÇÃO – TRÁFICO DE INFLUÊNCIA DA JUÍZA DO TJSP E PREVARICAÇÃO DA PMRV
No mesmo artigo, discorreu mais detalhadamente sobre o caso envolvendo o policial rodoviário Sandro Machado – involuntariamente confrontado com a juíza Maria Laura de Assis Moura – ainda fazia parte do efetivo da 4ª Cia/5ºBPRv, na rodovia Castelo Branco, em Barueri, São Paulo.
PARTE 1012/40/13 – 25/08/13 – ACIDENTE DE TRÂNSITO TENDO MAGISTRADO COMO PASSAGEIRO
O documento PARTE e o livro de registro estranhamente foram extraviados, tanto que o cmt, Cap CROCO, foi alvo de boletim de ocorrência por negar acesso pedido pela defesa de outro policial, sob pretexto de que não existiam esses documentos.
Apesar da ocorrência em 25 de agosto de 2013 ser grave e merecer imediata atenção, o mesmo Cap CROCO só instaurou IPM para apuração em novembro.
A Corregedoria da Polícia Militar não apurou qualquer irregularidade.
O Tribunal de Justiça Militar determinou arquivamento da investigação e também não apontou qualquer desvio.
A Corregedoria Geral da Justiça nada apurou sobre a conduta da magistrada , apesar de receber representação funcional contra a juíza Maria Laura de Assis Moura Tavares
Resultado de imagem para juiza Maria Laura de Assis Moura Tavares caso chácara silvestre
Subprocurador-Geral Arnaldo Hossepian (dir) e e o Juiz do TJM Fernando Pereira com a nova Desembargadora Maria Laura Moura Tavares
Em seu discurso de posse, Maria Laura de Assis Moura Tavares destacou que “este momento presente é obra que se iniciou no passado e que seguirá no caminho a ser trilhado, tendo como escopo a determinação de bem servir ao ideal de justiça”.

O trecho do discurso, copiado da foto oficial não combina com a conduta da juíza que em 2007 negou liminar que evitava corte de árvores em São Bernardo do Campo, num parque público onde seu pai, promotor aposentado e nomeado pelo prefeito, assessorava o projeto de 21 milhões de reais para construção de uma escola ambiental. Foi pedido seu impedimento para julgar ação civil pública, sob suspeitas nada louváveis:

Dib exonera pai de juíza do Caso Chácara Silvestre

A Prefeitura de São Bernardo agiu rápido no caso da denúncia da ONG Movimento SOS Chácara Silvestre de que o pai da juíza Maria Laura de Assis Moura Tavares, o procurador Antonio de Pádua Assis Moura, havia sido nomeado no cargo de consultor da Secretaria de Habitação de São Bernardo. A juíza indeferiu pedido de liminar impetrado pela ONG visando obstruir a construção da Escola Ambiental na Chácara Silvestre, no bairro de Nova Petrópolis.

O objetivo da ação era o de impedir o corte de árvores no local. O jornal Notícias do Município (NM), órgão oficial da administração, trouxe na edição desta sexta-feira (16) a exoneração de Antonio de Pádua de Assis Moura, conforme portaria 41497/97, publicada na página 10. Segundo o assessor parlamentar Paulismar Alves Duarte, um dos integrantes da ONG, o Movimento SOS Chácara Silvestre irá alegar impedimento da juiza para julgar a Ação Civil Pública contra a contrução da Escola Ambiental.

Paulismar disse que é no mínimo estranho que uma juíza, com parente comissionado numa Pasta diretamente envolvida com a construção da Escola Ambiental, seja responsável por julgar a ação. As obras estão suspensas temporariamente por conta de decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que atendeu ao pedido da promotora Rosângela Staurenghi, que pede que o assunto seja melhor discutido com representantes da sociedade civil.

Na decisão, o desembargador reconheceu “a dificuldade de reposição da área na situação anterior caso sejam iniciadas as obras”. A ONG também pede a instalação de CPI na Câmara. “Queremos a instalação de CPI para apurar e investigar onde serão aplicados cada centavo dos R$ 21 milhões previstos para a construção da referida Escola Ambiental”, disse Paulismar Alves Duarte, coordenador do Movimento SOS Chácara Silvestre. (fonte: http://www.cliqueabc.com.br)

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Em junho de 2014, 10 meses depois da ocorrência na rodovia Castelo Branco, Maria Laura foi empossada no cargo de desembargadora pelo presidente do Tribunal de Justiça José Renato Nalini
Para o policial Sandro, restaram a perseguição por ter lavrado um documento que era e continua sendo obrigatório (mas que noticiava uma juíza flagrada com arma de fogo que se suspeitava ilegal), perseguições, humilhações, transferência para outro batalhão e ao final, uma estranha acusação de tentativa de homicídio.
A sinistra costura com linha de poder mal exercido costuma dar resultados inesperados quando o manequim forçado a se vestir não tem a mesma medida daqueles que se habituaram ao desmando, ao arbítrio e às imposições da força bruta. O frágil tecido que se perfura com a agulha da crueldade, apodrece e como se fosse um corpo em decomposição, exala o seu odor insuportável.
Portanto, longe do que imaginou a magistrada, hoje servidora da 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, a história de Sandro (e sua advogada Sandra, autora deste Blog, tornada alvo a partir da publicação de documentos oficiais do Estado) não termina aqui.
A senha do Blog, por mais que se aventurem os que pensam ser donos do poder, permanece inatingível, prova maior de que a perversão, por mais acentuada que se afigure, não vence jamais o espírito da justiça.

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