02/09/14 14:56Atualizado em02/09/14 16:48
Família acusa policiais militares de racismo durante abordagem em São Paulo....
Ana Carolina PintoTamanho do textoA A A
Na última sexta-feira, Jefferson Corrêa, de 20 anos, e seu cunhado, Fabiano Augusto, de 18, aproveitaram a hora do almoço para ir até a Rua Sete de Setembro, conhecido pólo comercial do centro de São José dos Campos, fazer compras. Naquele dia, Claudinei Corrêa, pai de Jefferson, acompanhou os jovens e comprou, à vista, um par de tênis novos para o filho.
Perto dali, um telefonema para a Polícia Militar afirmava que havia dois jovens negros “agindo de forma suspeita” na região. Ao avistarem os dois rapazes, os policiais julgaram que se tratavam dos suspeitos. Enquanto olhavam outras vitrines da rua, Jeferson e Fabiano foram abordados pelos agentes. Segundo os rapazes, a ação teria sido realizada de forma truculenta.
Leia mais
- Gremista suspeito de racismo diz que foi confundido; outro torcedor nega xingamento
- Suspeitos de promover insultos racistas contra casal de Muriaé serão indiciados por formação de quadrilha
- Torcedora gremista flagrada em caso de racismo pedirá desculpas em rede nacional, diz irmão
- Em dois anos, denúncias de racismo dobraram no Brasil
- Já chegaram torcendo meu braço e um deles me disse: 'Perdeu, neguinho! Cadê a arma?'. O Jeferson levantou a camisa e mostrou que não tinhamos nada. Foi abusivo, ficamos envergonhados. Estou muito triste. Não somos contra a abordagem, não tenho nada contra a polícia, mas o modo como eles nos abordaram foi totalmente incorreto. Sabemos como funciona o trabalho deles, mas não dá pra aceitar. Qualquer um, amarelo, vermelho, teria sentido a mesma coisa. Não dá mais para aceitar isso - conta Fabiano.
A ação dos policiais foi filmada por dezenas de testemunhas que estavam no local. Um dos vídeos foi compartilhado mais de 15 mil vezes no Facebook. Nas imagens, Claudinei, que é assessor parlamentar da Assembleia Legislativa de São Paulo e diretor da ONG Afronorte, impede que os policiais levem os meninos para a viatura.
Um dos agentes lhe dá voz de prisão por desacato e desobediência. Claudinei diz então que vão todos para a delegacia e afirma que vai levar os jovens em seu carro. O policial ainda duvida dele: “Você tem carro? Cadê o seu carro?”. “Você não vai, tudo bem”, diz o mesmo agente. Logo depois, ele puxa um dos jovens pelo braço. “Meu filho, não! Não vai levar”, grita Claudinei, protegendo os jovens com o corpo.
No meio da confusão, é possível ver vendedores da loja Tennisbar tentando explicar aos policiais que a família havia acabado de fazer a compra na loja. Outras pessoas começam a se manifestar contra os policiais: “Vão levar eles por quê, se eles não fizeram nada?”, pergunta uma mulher. “Vai caçar bandido”, grita outro homem. A tensão cresce e as pessoas começam a acusar a polícia. “Preconceito! Preconceito! Preconceito!”.
O caso foi registrado na 1ª DP de São José dos Campos como injúria racial. Claudinei também vai buscar indenização por danos morais. Ele procurou o SOS Racismo, órgão do Estado de São Paulo que presta assessoria jurídica e apoio psicólogico para as vítimas de preconceito.
- Graças a Deus, o povo é maravilhoso. A juventude começou a gritar, as meninas da loja ficaram do nosso lado. A reação foi muito bacana. Mas agora é a hora do poder público tomar conta. Vamos pedir danos morais, mas sei que não tem dinheiro que pague. Quando a sociedade manifesta o racismo, a gente tenta compreender os aspectos, fazer um trabalho, lutar contra. Mas a Policia Militar? Nada justifica o racismo da polícia - declara Claudinei.
A Polícia Militar de São Paulo ainda não se pronunciou sobre o caso.
Família acusa policiais militares de racismo durante abordagem em São Paulo
Caso de Racismo é denunciado na Assembleia Legislativa de SP
Mulher é presa por injúrias racistas
Ofensas foram publicadas na internet
Australiana é presa por racismo em área nobre de Brasília
Louise Stephanie estava em um salão de beleza e se recusou a ser atendida por uma manicure negra. Ela ainda teria ofendido outra cliente, antes da polícia ser chamada. Quando os policiais chegaram, um deles também foi discriminado por causa da cor da pele. Os detalhes com Carlos Balbino.
Família vítima de racismo no Rio de Janeiro conseguiu uma vitória judicial
Crime foi há Crime foi há quase dois anos quando a família tentou comprar um carro.Ver episodio: http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbr...
Família vítima de racismo no Rio de Janeiro conseguiu uma
vitória judicial
Noite
Repórter Brasil.
Crime foi há quase dois anos quando a família tentou comprar
um carro.
TAGS: RIO DE JANEIRO
CONCESSIONÁRIA RACISMO
Criado em 20/11/2014 - 21:56 e atualizado em 20/11/2014 -
21:56
Racismo: ator negro é confundido com mendigo e expulso de restaurante na Zona Sul
Cliente é presa por suspeita de racismo no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro
Lutem por Lutem por seus Direitos!Já trabalhamos neste Supermercado e isto é rotineiro. Acontece com frequência e sempre com os mesmos argumentos: Por pagarem caro pelos produtos, querem o direito de abusar da boa vontade dos funcionários, que na maioria das vezes deixam de tomar ATITUDES por medo de serem repreendidos e até mesmo demitidos de seus cargos. É generalizado, acontece em todas Redes de Supermercados.
Uma negra não poderia ter um veículo como aquele.avi
Uma professora de Mogi das Cruzes vai responder a um processo por injúria racial. Testemunhas a viram acusando uma aposentada de ter roubado o carro dela, no fim da tarde de segunda-feira (21), na região central. Humilhação: Sandra foi vítima de injúria racial A discussão começou quando Sandra Aparecida dos Santos, de 58 anos, chegava ao próprio carro, que estava estacionado. Ela contou que viu a acusada fotografar o veículo e foi questionar o motivo. A agressora, a professora de artes Iracema Cristina Nakano, teria dito que o carro era dela, mas tinha sido roubado, e que uma negra não poderia ter um veículo como aquele. Várias testemunhas viram a discussão e chamaram a Polícia Militar. A suspeita nega ter feito comentários racistas. Ela diz que desconfiou que o carro era dela porque tinha um parecido e foi roubada, mas que abordou a aposentada com educação. A professora recebeu voz de prisão por causa da injuria racial, mas pagou a fiança de 545 reais e foi liberada para responder ao processo em liberdade. Fonte: TV Diário
Gerente de banco se recusa atender mulher por ela ser negra
Mãe investiga e descobre autor de ataques racistas ao filho
O ator Kaik, de apenas 12 anos, foi vítima de ataques racistas pela internet. As mensagens ofensivas publicadas em uma rede social continha até ameaça de morte. Chocada com as agressões, a mãe de Kaik pediu a ajuda de um amigo para rastrear o computador usado na criação do perfil falso. As informações apontaram para uma adolescente de 13 anos, que vive em Mato Grosso do Sul. A família de Kaik não quer que o caso caia no esquecimento e diz que vai procurar a Justiça para punir os responsáveis.
Professor de escola municipal é detido por racismo em Praia Grande
Um professor de uma escola municipal de Praia Grande foi detido por injúria racial. A vítima prestou depoimento hoje à tarde na delegacia. Para mais informações: www.vtv.com.br/jornalismo.
Funcionária é demitida por denunciar racismo da presidenta da empresa
Um problema que acontece com frequência, mas raramente é denunciado, divulgado ou punido é o racismo no mercado de trabalho. Luanna Teófillo foi demitida por denunciar um caso de racismo que sofreu na empresa. Segundo Luanna, você tem que se enquadrar nos padrões brancos para ser tolerado nas instituições.
Nenhum comentário:
Postar um comentário