MILÍCIA BRAZIL – 2ª edição

A SENHA DO BLOG – MILÍCIA BRAZIL – 2ª edição


O nazifacismo exibido nas atitudes do presidente da República, está castrando o potencial do país, por exemplo abrindo todos os portões para as multinacionais.
Depois segue todas as determinações do FMI, obediente ao imperialismo através de política externa atrelando o país com as vontades do histórico opressor.
Acatando a obrigação de importar a estranha doutrina de Segurança Nacional – que é de destruição do inimigo, ainda que se trate de nacionais – perdeu o controle do solo e subsolo. Nesse sentido, sabe-se que em Minas Gerais há pouco mais de 1 ano, Israel enviou tropas para prestar suposta ajuda na tragédia de Brumadinho, trazendo pesado equipamento que apesar de não servir para resgate de vidas ou corpos de vítimas, acabou instalado não se sabe com qual finalidade.
As medidas de ultraliberalismo na economia, claríssimo para quem tem mínima visão sócio-política, foram aprovadas por parlamentares que receberam verbas públicas, arrancadas de setores essenciais para o funcionamento de importantes áreas como a Educação.
Propina mesmo, de forma desabrida que aprofunda as desigualdades sociais e mina a soberania.
A humilhante condição de serviçal em que o país foi atirado pela covardia dos demais representantes da República que permanecem inertes, era fator essencial para o sucesso da operação de destruição de todo tecido social.
Resultado mais que previsível foram as reações, primeiro dos policiais, que no militarismo convivem diariamente com o abuso e o assédio moral, uma vez que se camufla como treinamento o que é uma constante operando contra a saúde mental de todas as tropas em território nacional. O que a sociedade não sabe é que a revolta vai sendo acumulada até explodir de forma extremamente violenta. Agora é questão de tempo para que os ventos espalhem as fagulhas.
Impossível não lembrar que nos idos da década de 1960, Jango pretendeu reformas de base que poderiam ter elevado o país em patamar de destaque no cenário mundial, inclusive no cenário militarizado, que receberia tratamento condizente com sua importante função.
Hoje – isso se sabe com provas irrefutáveis – a parte militarizada que compõe a sociedade não passa de reles amontoado de vigilantes patrimoniais, comandada por pequena parcela elitizada e opressora, sem acesso ao conhecimento, sem formação profissional, sem apoio institucional para os direitos básicos elencados na Declaração Universal dos Direitos do Homem, inclusive as Forças Armadas.
A patrulha do mundo, mais conhecida como Imperialismo, desde então, comprou com malas de dólares os individualistas que não se importaram em se tornar traidores de um ideal, como novamente acontece, em muito mais altos graus na escada do poder e com muito mais força de impacto na sociedade, destruindo patrimônios de vários matizes, alguns de forma irreversível.
As reformas bancária, universitária, urbana e sobretudo agrária junto com a convocação social feita por Jango certamente teriam produzido outro cenário, caso a elite não tivesse soado o alarme logo que foi assinado o decreto sobre a destinação social de parte das terras brasileiras, que ainda são as ociosas, o latifúndio.
Infelizmente, sem o necessário liame entre as reformas e o objetivo revolucionário, tudo desmoronou e a classe dominante eliminou direitos, aprofundou a destruição da estrutura de sustentação nacional como cultura, educação, emprego, saúde e política.
Pouco mais de meio século se passou e outra vez o Imperialismo veio interferir nos planos nacionais, fazendo a elite dar seu grito estridente contra a distribuição de renda que apenas se desenhava, através de singelos projetos que os incautos ou maliciosos rotulam como assistencialistas.
E, pior, muito pior que em 1960 e nos obscuros anos seguintes, vieram os nacionais em bandos prontos para entregar ao mesmo Imperialismo todo o produto nacional, fruto do trabalho de todos, por impostos, adesão a programas estruturais ou mão-de-obra quase escrava.
Incrivelmente mais nocivos que alguns militares de décadas atrás, os de agora estão dispostos a destruir direitos, emprestar seus postos e graduações ao arbítrio e apoio ao nazifascismo, fingindo estarem cumprindo papel institucional, repetindo a cantilena mentirosa ecoada pela imprensa supremacista em todos os sentidos, de que as instituições estão funcionando.
ISSO é o que vamos ver, quando as criaturas se rebelarem contra o criador…
blog pm manipula

De todas as categorias profissionais capazes de uma reação contra tantos e tão variados ataques, de intensidade marcante e indelével, justamente por terem disponíveis legalmente os recursos de uso da força e de armas, a primeira que agiu foi, sem dúvida, a polícia militar. Por ora, de um Estado cercado por ações de bastidores praticadas por agentes, estes sim, inebriados pelo poder que pensam dominar, mas que na verdade, não passam de ações criminosas.
Portanto, nesse raciocínio, não são os policiais militares os bandidos, malgrado estejam atuando de forma violenta, ameaçando civis desarmados e sem culpa formada, nem sequer acusados pelo Estado.
Eis o revés, perigoso revés, porque estão simplesmente agindo como foram ensinados.
Em condições normais de temperatura e pressão, poderiam responder no máximo por crime militar de motim, com algumas nuances para maior ou menor gravidade.
Se essas ações – isso veremos no pós reinado de Momo, no alvorecer desses dias finais de um fevereiro interminável – se espalharem por todo o território nacional, como já sabem os serviços reservados de cada corporação, se tornará impossível a qualquer governo, qualquer tribunal, qualquer Arma, qualquer agrupamento de bacharéis de todas as academias, controlar o uso selvagem da força.
Esse resultado que a maioria da sociedade de alguma forma já vem experimentando na pele, os mais desprotegidos de forma muita vez irreversível.
Afinal, a elite vai beber do seu próprio veneno e os enganadores saberão como é o trato com a tropa sem comando, porque, como já registrou o Blog, alhures, ‘TROPA SEM COMANDO É BANDO’.

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