A SENHA DO BLOG – BRIGA ENTRE 2 USUÁRIOS NA ESTRADA. PROBLEMAS PARA UM POLICIAL. EM UM DOS VEÍCULOS ESTAVA UMA JUÍZA. E UMA ARMA. FRIA.
BRIGA ENTRE 2 MOTORISTAS NA ESTRADA ACABA EM PROBLEMAS PARA UM POLICIAL: EM UM DOS VEÍCULOS ESTAVA UMA JUÍZA. E UMA ARMA. FRIA.
Aconteceu no dia 25 de agosto de 2013 na Rodovia Castelo Branco, altura do km 25, sentido capital, em Barueri.
Conta o caminhoneiro Jones, empregado de transportadora, que um motorista vinha “amarrando” a ultrapassagem e quando pôde, acelerou e seguiu pela esquerda, o que é proibido para veículos pesados.
O sujeito que “amarrava”, emparelhou, acelerou mais, entrou na sua frente e pisou no freio. Não teve jeito: o caminhão conseguiu manobrar para não passar encima da LR-Freelander, mas a carroceria abalroou o veículo dirigido com imprudência grave…
Pararam adiante e o motorista da LR veio tirar satisfação, ARMADO COM UMA PISTOLA “GLOCK” – segundo dizem vários policiais – CALIBRE 9mm NA MÃO, ameaçando o caminhoneiro, que apesar de agredido com um chute, correu para a boléia, onde estavam a esposa e duas filhas, de 9 e 11 anos, apavoradas com a cena.
O caminhoneiro acionou apoio da concessionária e todos foram conduzidos para a Base da Polícia Militar Rodoviária, onde o policial rodoviário Cb PM SANDRO MACHADO atendeu a ocorrência.
Depois de ouvir o casal, o policial foi surpreendido com o relato do caminhoneiro que, além de contar que foi agredido pelo motorista da LR-Freelander, dizia também ter sido ameaçado com arma de fogo, que estava na bolsa da mulher.
Com a revista de praxe, o policial ficou sabendo que se tratava de uma juíza e a ocorrência começou a complicar… Sandro chamou seus superiores porque, inclusive as ameaças se voltaram contra si, com a juíza fixando sua identificação nominal no fardamento e avisando:
“NÃO VOU ME ESQUECER DE VOCÊ, SANDRO!”
CHEGARAM O 1º TEN PM JOÃO SADALA SFAIR e o 1º TEN PM CARLOS EDUARDO GUARÁ CARRILHO, este último, de condutas variadas noticiadas neste Blog.
Segundo um sargento de Barueri, na PM tem três “forças” poderosas: a dos maçons, a dos evangélicos e a ala “gay”…
Nesse caso, é possível avaliar que duas dessas “forças” atuaram de forma marcante.
Para surpresa do Cb MACHADO, foi orientado pelos tenentes a não registrar nada.
O 1º Ten PM JOÃO SADALA SFAIR, deu ordem de confeccionar boletim fraudando a verdade do que ocorreu, inclusive constando ACIDENTE DE TRÂNSITO SEM VÍTIMA.
Afastou o policial de sua função, que era justamente efetuar o registro e mandou chamar outro policial que trabalhava na fiscalização de pista.
O caminhoneiro quis ir para a delegacia, fazer exame de corpo de delito.
Alguns policiais em franca intimidação, disseram ao caminhoneiro que a passageira da LR era “oficial de justiça”, que iria ser preso por “tentativa de homicídio” e então, a “coisa” parou por ali.
Os tenentes, solícitos com o casal, apesar da pesquisa feita via PRODESP – e que segundo vários policiais indicou ilegalidade na posse e porte – devolveram armamento e munição para a juíza.
Enquanto era registrado o fato, seu marido, agressor do outro motorista, ficou entre os policiais se exibindo, contando detalhes sobre sua fazenda em Sorocaba e armas que possuía, inclusive a que deveria ter sido apreendida, que segundo ele foi comprada no Paraguay.
A magistrada, assim que recuperou a posse da arma, saiu apressadamente, segundo o motorista JONES, desaparecendo de cena.
MARIA LAURA DE ASSIS MOURA TAVARES, que atuava como auxiliar na 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, tinha seus justíssimos receios de ser preterida em promoção ao cargo de desembargadora, caso a ocorrência se complicasse, com o encontro da arma em sua bolsa pelo policial SANDRO MACHADO.
E foi PROMOVIDA A DESEMBARGADORA, em maio de 2014, na gestão do presidente José Renato Nalini.
Seu marido, o português Antonio José Carreira Domingues Tavares, que desferiu um chute no caminhoneiro e o abordou armado, é advogado e sequer foi levado à delegacia de Barueri para ser autuado e preso em flagrante por porte ilegal de arma.
Claro, nós sabemos que a lei é igual para todos…
Isso porque nem se vai abordar a questão da fraude no BO sobre “danos de pequena monta” atingindo seguradora, além de prevaricação do Oficial que apesar de estar respondendo IPM nº 5BPRv-018/06/13, se livrou de qualquer punição, pois o caso acabou prescrito antes de começar…
A lei é igual para todos… mas às vezes é diferente!
Por exemplo: um erro na elaboração do BO de acidente de trânsito que deveria constar vítimas e o Sd PM HUDSON não registrou, rendeu demissão, além de ser condenado em processo, inclusive sem direito de intimação da defesa.
E ainda foi alvo de comentários desabonadores do próprio comandante da corporação, na época o coronel BENEDITO ROBERTO MEIRA, que acabou desmentido aqui no Blog, publicada a sua mentira e a prova… RESOLVEU DEBITAR TODO O SEU RANÇO NA CONTA DA CRIADORA DO BLOG.
Claro, claro, nós sabemos que a lei é igual para todos…
O MAIS REVOLTANTE É QUE O ÚNICO A AGIR CORRETAMENTE NESSE CASO DA ARMA FRIA, O CB PM SANDRO MACHADO, QUE FEZ UM REGISTRO REAL DOS FATOS, FOI O MAIOR PREJUDICADO!
A PARTIR DESSE BO – CONTRARIANDO O QUE DETERMINARAM OS OFICIAIS SADALA E CARLOS, EM FLAGRANTE PREVARICAÇÃO – PASSOU A SER, NA SEQUÊNCIA DOS DESDOBRAMENTOS DO CASO, ALVO DE RETALIAÇÕES E EVIDENTES PERSEGUIÇÕES PELO COMANDANTE DAQUELA BASE (4ª CIA/5ºBPRv), CAP REINALDO CROCO NETO.
MENOS DE 1 MÊS DEPOIS DA CONFUSÃO, O BLOG PUBLICOU O CASO COM CÓPIA DO BOATRV (boletim de ocorrência de acidente de trânsito rodoviário), COM DOCUMENTOS PÚBLICOS ENVOLVENDO AS PARTES.
POR QUÊ? PORQUE QUANDO A DEFESA DO SD HUDSON – AUTORA DESTE LOG – PEDIU CÓPIA DA DOCUMENTAÇÃO FEITA POR SANDRO MACHADO, O CAP CROCO NEGOU ACESSO, DEPOIS DISSE QUE FOI EXTRAVIADA E POR FIM, DISSE QUE SUMIU ATÉ O REGISTRO.
TANTO NÃO ERA VERDADE, QUE MAIS TARDE TODOS ESSES DOCUMENTOS FORAM PUBLICADOS NO BLOG!
FOI LEVADO O CASO ATÉ A DELEGACIA DE BARUERI, COMO ABUSO DE AUTORIDADE CONTRA O CAPITÃO, QUE DEU EM NADA, CLARO. OS DELEGADOS SÃO OBRIGADOS POR NORMA INTERNA A ENVIAR TUDO O QUE SE REFIRA AOS POLICIAIS MILITARES PARA A CORREGEDORIA RESPECTIVA.
CAP CROCO TINHA VINDO DA CORREGEDORIA, QUANDO ASSUMIU O COMANDO DA 4ª CIA., ALIÁS, TIPO “BISCOITO QUE ESQUECERAM NO FORNO LIGADO”.
DEPOIS DO EPISÓDIO COM A JUÍZA, ASSUMIU OUTRO POSTO, NA CAPITAL: SERVIÇO VELADO NO COMANDO DE POLICIAMENTO RODOVIÁRIO – CPRv.
DOS 2 TENENTES UM FOI PROMOVIDO PARA O INTERIOR, GRUPAMENTO AÉREO EM RIO PRETO E O OUTRO FOI TRANSFERIDO AO POLICIAMENTO ADMINISTRATIVO DE “POLÍCIA JUDICIÁRIA”, EM ITU.
TARDIAMENTE, O CAP CROCO RESOLVEU INSTAURAR INQUÉRITO POLICIAL MILITAR PARA APURAÇÃO DO CASO, QUE TODOS SABIAM: IA DAR EM NADA.
A ÚNICA NOTA INTERESSANTE, É QUE, SIMULTANEAMENTE AO ANDAMENTO DO IPM, UM TENENTE IRIA ADQUIRIR UM VEÍCULO NÃO COMPATÍVEL COM SEUS VENCIMENTOS…
O CB SANDRO MACHADO FOI CHAMADO NESSE IPM, ASSIM COMO TODOS OS POLICIAIS QUE ESTAVAM PRESENTES NA BASE NO DIA DA CONFUSÃO, ALGUNS JÁ “ESQUECIDOS” DOS DETALHES DA OCORRÊNCIA, O QUE POR VEZES É PROVIDENCIAL, PARA O BEM E PARA O MAL.
15 DIAS DEPOIS DO DEPOIMENTO DE SANDRO, EFETIVAMENTE UM TENENTE ADQUIRIU UM VEÍCULO ACIMA DE SUAS POSSES DECLARADAS.
TODOS OS POLICIAIS OUVIDOS – EXCEÇÃO DE DOIS – NEGAM QUE A ARMA DA JUÍZA ERA “FRIA”.
PARA RECEBER RESSARCIMENTO DOS DANOS, A JUÍZA CONTOU COM OS BONS “PRÉSTIMOS” DE UM DESPACHANTE POLICIAL, NO MÍNIMO ATÍPICO: UM OFICIAL DA PM QUE FEZ DIVERSOS TELEFONEMAS, ENVIOU E-MAILS PELA PLATAFORMA DA PM (segundo informes dos PMRv) E EXERCEU PRESSÃO SOBRE A EMPRESA ONDE TRABALHAVA O CAMINHONEIRO, “AGILIZANDO” OS TRÂMITES PARA A SEGURADORA PAGAR OS “DANOS DE PEQUENA MONTA”: 60 MIL REAIS…
O IPM ACABA ARQUIVADO PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR.
DEPOIS DE MUITAS MANOBRAS E ATÉ DA REVOGAÇÃO DE UMA TRANSFERÊNCIA PARA A CIDADE ONDE MORA, O POLICIAL SANDRO MACHADO FOI TRANSFERIDO PARA O BATALHÃO DE ÁREA DE BARUERI, DURANTE AS FÉRIAS…
Claro, nós sabemos que a lei é igual para todos…
As retaliações contra o policial, porém, estavam apenas começando, como veremos nos próximos artigos.
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