A tentativa explícita de intimidar a imprensa
livre por meio do ‘inquérito do fim do mundo’.
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Caro leitor,
Em abril do ano passado, Crusoé foi censurada por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, depois de revelar o codinome pelo qual o também ministro Dias Toffoli era conhecido na Odebrecht nos tempos do petrolão.
Dias depois, o próprio Alexandre de Moraes, reconhecendo a legitimidade da reportagem, revogou a censura sobre a Crusoé.
Tudo isso aconteceu no âmbito do chamado “inquérito do fim do mundo” — UMA HISTÓRIA QUE NÃO ACABOU.
Reportagem exclusiva da Crusoé revela que “está em curso mais uma tentativa explícita de intimidar a imprensa livre por meio do ‘inquérito do fim do mundo’”.
O protagonista agora é Augusto Aras, procurador-geral da República:

Leia um trecho da reportagem exclusiva:
“O que Crusoé revela a partir daqui constitui mais uma peça assombrosa da passagem de Aras pela PGR. A suspeita que o procurador lançou ali sobre o veículo que o incomodava naquela tarde – e o incomodava simplesmente por cumprir seu dever – tem relação direta com uma iniciativa adotada por ele próprio, quase cinco meses antes. Os detalhes dessa iniciativa constam de um anexo inédito do famigerado ‘inquérito do fim do mundo’, aquele mesmo no qual o ministro Alexandre de Moraes, na qualidade de relator, censurou Crusoé no ano passado.Em 4 de março deste ano, Aras despachou para Alexandre de Moraes uma petição sigilosa de 17 páginas na qual pedia uma investigação sobre comentários postados por leitores nas páginas de Crusoé e de O Antagonista com ofensas a ministros do Supremo. Sim, senhores, o PGR propôs – e Moraes topou – uma curiosa investigação sobre as caixas de comentários dos nossos leitores, como se não houvesse nada mais importante para se investigar no país, e ainda sugeriu, nas entrelinhas, a responsabilização da revista e do site por veicularem as críticas. Escreveu ele: ‘No decorrer do iter investigativo, a Procuradoria-Geral da República identificou a propagação de volumosas manifestações recentes, veiculadas como ‘comentários’ de terceiros em publicações do sítio virtual’…Não se tem notícias de que o procurador pediu i nvestigação semelhante sobre comentários publicados em outras plataformas da internet. ‘No mesmo inquérito que havia censurado a Crusoé no ano passado, e sob a alcunha de ‘fatos novos’, o apenso 76 direciona à revista investigação sobre comentários dos seus leitores. A responsabilidade legal desse conteúdo não é do veículo. Parece evidente, portanto, que está em curso uma nova investida sobre o jornalismo da Crusoé’, afirma o advogado da revista, André Marsiglia Santos, especialista em liberdade de expressão e de imprensa…”
A reportagem revela como Aras agiu nos bastidores, de forma sigilosa.
Que ele pediu a Alexandre de Moraes que até leitores e assinantes de Crusoé e de O Antagonista fossem investigados por causa de seus comentários nos sites.
Revela também por que o PGR ficou tão irritado com um “blog”.
Tudo isso deixa mais claro por que a IMPRENSA LIVRE É FUNDAMENTAL.
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