domingo, 2 de agosto de 2020

Soldados de Israel destroem centro palestino de testes para o coronavírus

21 de julho de 2020 às 09:38 | Publicado em: CoronavírusIsraelNotíciaOriente MédioSlide Grande

Testes de covid-19 são realizados no Laboratório Central do Ministério da Saúde da Autoridade Palestina, em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 16 de março de 2020 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Testes de covid-19 são realizados no Laboratório Central do Ministério da Saúde da Autoridade Palestina, em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 16 de março de 2020 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]


Soldados israelenses demoliram um posto de segurança palestino utilizado para testagem em massa do novo coronavírus, na Cisjordânia ocupada, segundo a agência de notícias Wafa.
O posto de controle foi estabelecido pelas forças de segurança palestinas na entrada da cidade de Jenin, Cisjordânia ocupada, para prevenir a propagação do vírus.
Nesta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde palestino confirmou 468 novos casos de coronavírus e três mortes registrados nos territórios palestinos ocupados, apenas no período de 24 horas. Até então, foram registrados no total 8.360 casos e 65 mortes.
O ministério reiterou que 40 pacientes estão atualmente sob tratamento intensivo, incluindo três pacientes colocados em respiradores. Não há registro ainda de recuperação.
Forças israelenses também feriram um homem palestino no campo de refugiados de Jenin, prosseguiu a agência Wafa.
Testemunhas locais relataram que os soldados invadiram Jenin e seu campo de refugiados logo no início da manhã, com o objetivo de prender ativistas palestinos. Segundo os relatos, forças da ocupação atiraram contra os residentes da área; uma pessoa foi ferida na perna.
Antes das tropas deixarem a cidade, outras duas pessoas foram presas e o posto de controle foi destruído.
Apesar do surto de coronavírus, autoridades de Israel mantêm seus abusos e violações sobre comunidades palestinas vulneráveis na Cisjordânia ocupada, como parte de tentativas de décadas para expulsá-los da região. Palestinos em Jerusalém Oriental são tratados da mesma forma.


Segundo a ong de direitos humanos B’Tselem, junho vivenciou um pico de demolições israelenses, resultando em 151 palestinos desabrigados, incluindo 84 menores de idade, a despeito dos riscos evidentes da falta de habitação apropriada em meio à pandemia.

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