sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Novo atentado na França deixa 3 mortos enquanto perseguição do governo a muçulmanos cresce

Um homem armado com uma faca atacou várias pessoas na saída da igreja de Notre-Dame, em Nice, na França, na manhã desta quinta-feira, 29. De acordo com a imprensa francesa, pelo menos três pessoas morreram no ataque, duas delas dentro da igreja. Esse novo ataque acontece em meio à repressão islamofóbica, racista e anti-imigrante lançada pelo governo nos últimos dias.

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Foto: Basílica de Notre-Dame, no centro de Nice, após ataque a faca. AFP - Valery Hache

Após violentamente tirar a vida de três pessoas com uma faca, o autor do atentado foi baleado e preso pela polícia francesa. De acordo com o jornal francês “Le Parisien”, o prefeito de Nice, Christian Estrosi, teria afirmado que o homem, enquanto era socorrido, repetia a frase “Allahu Akbar” (“Alá é grande”, em português).

Em uma publicação no Twitter, Estrosi comparou o ataque em Nice ao do professor Samuel Paty, morto há 13 dias por um adolescente muçulmano após mostrar caricaturas do profeta Maomé durante uma aula: “Treze dias depois de Samuel Paty, nosso país não pode mais estar satisfeito com leis de paz para destruir o islamo-fascismo”, ameaçou o prefeito de Nice.

Ou seja, mais uma vez o Estado usa uma terrível situação que resultou na morte de três pessoas para reforçar sua islamofobia e o desejo de avançar na aprovação da lei do separatismo.

Tal lei nada mais é do que uma desculpa para legalmente perseguir e reprimir os muçulmanos, os quais formam grande parte da população francesa e a maioria da população imigrante, em sua maioria pobre e negra, vinda do norte da África.

Essa repressão racista e islamofóbica vinda do governo francês, com o presidente Emmanuel Macron tomando posições nessa ação, teve um marco profundo na última quarta, 28. O Conselho de Ministros do governo francês decretou a dissolução da ONG Baraka City, que oferece ajuda humanitária aos povos muçulmanos em diversos países pelo mundo, e que já vinha sendo alvo de perseguição e investigação de atividades terroristas – nas quais nada foi provado.

O ministro do Interior, Gerald Darmanin, figura importante nesse processo de perseguição, convocou uma reunião de crise para acompanhar o caso da manhã desta quinta em Nice.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também participou da reunião de crise, segundo a imprensa francesa. É esperado que Macron vá até Nice ainda na manhã desta quinta-feira para acompanhar a situação pessoalmente.

Há em curso uma verdadeira “caça às bruxas” contra muçulmanos e “esquerdistas-islâmicos”, como estão sendo chamados militantes de esquerda de origem islâmica. O governo francês é diretamente responsável por essa perseguição e repressão.

Saiba mais: Macron é responsável pela caça às bruxas contra muçulmanos e “esquerdistas islâmicos”

Com informações da Agência Estado.



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