Segundo Bergamo, a família de Moro quer que ele deixe o Brasil assim que possível, abandonando eventual candidatura. Rosângela teria dito que ele não saberia lidar com a política partidária
Jornal GGN – É destaque na coluna de Mônica Bergamo nesta terça (6) que a família de Sergio Moro tem pressionado o ex-juiz a abandonar o Brasil assim que possível, além de abrir mão de uma possível candidatura na eleição de 2022. A ideia é que Moro passe uma temporada no exterior, lecionando Direito.
“A mulher dele, Rosângela Moro, tem repetido a interlocutores que o marido já deu a contribuição que tinha que dar ao país e que a política partidária, com seus embates selvagens, não seria para ele. Estaria na hora de novamente cuidar da vida pessoal e profissional”, escreveu Bergamo.
Segundo a jornalista, “o próprio Moro também já disse a políticos que o visitam que não se sente inclinado a disputar um cargo eleitoral.”
O medo da insegurança física também estaria pesando na pressão da família. Moro saiu do governo e sua quarentena se encerra em outubro. Com ela, também acaba a escolta da Polícia Federal que ele tinha direito enquanto ministro da Justiça de Bolsonaro.
Ao sair do governo, Moro revelou que a única condição que impôs a Bolsonaro, quando convidado para ministro, foi que a família tivesse “segurança” vitalícia se algo acontecesse com ele.
Numa fase de derrotas e esvaziamento da Lava Jato, o ex-juiz, segundo Bergamo, também teria se arrependido do racha com Bolsonaro.
“O ex-juiz baixou o tom nas redes sociais em relação a Bolsonaro —e até já disse, em conversas reservadas, que não deveria ter saído do governo da forma que fez: atirando.”
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