sábado, 17 de outubro de 2020

Não me alio ao petismo para destruir Bolsonaro, seria um pacto com o retrocesso’, diz Roberto Freire

Da Redação

 O presidente nacional do Partido Cidadania, antigo Partido Popular Socialista (PPS), Roberto Freire, foi o convidado da live da IstoÉ  nesta terça-feira (1°). O ex-ministro de Cultura do governo Michel Temer (MDB), falou sobre sobre economia, avaliou a cena política nacional e o combate à crise sanitária.

‘Não me alio ao petismo para destruir Bolsonaro, seria um pacto com o retrocesso’, diz Roberto Freire

Freire afirmou que o “desgoverno” de Jair Bolsonaro levou o país a um descalabro no trato da pandemia de Covid-19 e igualmente ao desmatamento.

“Vemos uma demonstração clara do descaso e desmantelo desse governo, que visa mais destruir do que construir”, avaliou Freire.


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Aos 77 anos e há quase 30 na presidência de um partido político, ele já foi deputado federal, senador, candidato à presidência da República. Freire diz que Bolsonaro é antidemocrata, “fascistóide” e não possui visão de País. Para o político, o posicionamento do governo federal frente aos problemas nacionais é obscurantista, negacionista e anticiência.

“O núcleo duro do governo tem a concepção de que o regime ideal foi o implementado em 1964 [ditadura]“, relata.

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Na live, ele disse que as besteiras ditas por Bolsonaro junto aos cercadinhos não fazem mais parte do cotidiano do País. Para Freire, Bolsonaro não foi eleito majoritariamente com voto da extrema-direita, mas houve uma rejeição ao PT. “O Antipetismo ajudou a eleger Bolsonaro. Foi uma surpresa.”

Roberto Freire já foi comunista, do PCB, antigo “partidão”, do qual saiu em 1992 para fundar o Partido Progressista Socialista (PPS), assumiu uma postura mais liberal com os anos, e participou ativamente do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Para o ex-congressista, ainda é cedo para analisar o cenário eleitoral de 2022. Segundo ele, o Cidadania já teve conversas com Luciano Huck sobre uma eventual candidatura do apresentador de TV à presidência da República, não descartou uma possível candidatura, pelo contrário, acredita que Huck estará no páreo. “Como diz um amigo: Luciano Huck está atravessando a rua”, diz.

Freire enumerou diversas qualidades do apresentador que o credencia para entrar na corrida eleitoral, mas destaca a visão humanista e o compromisso da luta contra a desigualdade social como a mais importante.

Roberto também elogiou a atuação do Congresso Nacional frente às crises e aconselha que os parlamentares devem apostar mais em CPIs.

“Precisamos fazer uma boa oposição democrática e nos preparar porque vamos ser vitoriosos em 2022. Esse Brasil vai voltar a sorrir e não pode estar imaginando que só nos resta o lulismo ou o bolsonarismo. Isso é coisa do passado”, conclui.

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