Pompeo de Mattos (PDT/RS) contesta a venda de uma carteira de crédito do Banco do Brasil ao BTG Pactual chamando a operação de “negociata“

No dia 1º de julho ocorreu uma cessão de carteira de créditos do Banco do Brasil para o banco BTG Pactual. Essa operação, apesar de normal, de acordo com a economista do Dieese Cátia Uehara “foi pouco transparente”.
Dessa forma, segundo Uehara ressalta: “Não foi possível saber se o valor foi baixo demais, por exemplo. E nem se isso beneficou o BTG”. Contudo, para o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT/RS), a operação foi definida como “negociata”. De acordo com o deputado, a venda da carteira de créditos do BB, cujo valor contábil é de R$ 2,9 bilhões, por R$ 371 milhões mais impostos é muito vantajosa ao Pactual. Ou seja, o BTG Pactual pode ter uma grande margem de lucro com a operação.
No mesmo sentido, o deputado ainda falou para a TV Câmara sobre a operação realizada pelo Banco do Brasil e o BTG Patual. Segundo ele, a relação do ministro da Economia, Paulo Guedes, com o BTG e sua atual posição de “chefe” do Banco do Brasil colocam a operação em suspeição. Ele ainda completa dizendo que há uma política de “esquartejamento” das empresas públicas, vendendo áreas estratégicas, porque não podem privatizar as empresas estatais sem passar pelo Congresso Nacional.
Ao fim, Pompeo de Mattos termina dizendo: “O Banco do Brasil não é do governo, é do Estado Brasileiro.”
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