segunda-feira, 2 de novembro de 2020

MJ pede que projeto que legaliza a cannabis seja rejeitado

 por:  Postado em: 01/11/2020 - 12:48 Atualizado em: 01/11/2020 - 12:48

O Ministério da Justiça pediu a rejeição do projeto de lei que legaliza o cultivo da cannabis para fins medicinais e industriais no país
Uma nota técnica assinada pelo secretário-executivo do MJ, Tercio Issami Tokano, pede a rejeição do projeto de lei que legaliza o cultivo de maconha para fins medicinais e industriais no Brasil (Imagem: Reprodução/Unsplash)

Ministério da Justiça pediu a rejeição do projeto de lei que legaliza o cultivo da maconha (Cannabis) para fins medicinais e industriais no país. Em uma nota técnica assinada pelo número dois da pasta, o secretário-executivo Tercio Issami Tokano, em 2 de setembro, o ministério refuta a proposta e cita sete departamentos e órgãos subordinados com a mesma posição.

“Se, em nosso país, mesmo programas sociais com recursos por beneficiários modestos possuem percentuais significativos de fraudes, imagine-se a legalização de empresas e associações que podem ter suas atividades interseccionadas com o segundo maior mercado ilícito mundial”, opinou a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).

A Senad também alertou para um possível “encobrimento de atividades criminosas” e “alto risco para a potencial legalização de gigantescas cadeias de produção e redes de oferta de maconha”.

“A aprovação do projeto levará a uma situação de anomia que perdurará pelo menos por alguns anos”, completou, prevendo uma conjuntura de descontrole social e sem leis para manter a ordem.

Rejeição 

Segundo a Polícia Federal (PF), o maior impacto com a lei seria “na percepção geral do risco advindo do uso da droga conhecida como maconha”.

A PF atacou a autorização de plantio da Cannabis para fins medicinais, e defendeu a adoção de medidas “excepcionais a fim de solucionar casos pontuais de saúde”. Já a Polícia Rodoviária Federal afirmou que o projeto “depõe contra o interesse coletivo”, é “prejudicial” e enfraquece a saúde pública.

Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por seu turno, disse que “aumentará o comércio ilegal, a exemplo do que acontece com o cigarro, que ingressa pelas fronteiras sem a devida tributação, causando prejuízo aos cofres públicos”, além do tráfico de drogas.

Com informações da revista Época

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