sábado, 28 de novembro de 2020

Polícia Federal prende em Portugal hacker suspeito de invadir sistemas do TSE

 Polícia portuguesa apoiou ação

Ataque no 1º turno das eleições

Mensagem publicada pelo CyberTeam, grupo de hackers, sobre a invasão aos sistemas digitais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)Reprodução/Twitter


28.nov.2020 (sábado) - 12h38
atualizado: 28.nov.2020 (sábado) - 14h19

A Polícia Federal prendeu neste sábado (28.nov.2020), em Portugal, 1 hacker suspeito de invadir sistemas digitais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A prisão foi feita em ação conjunta entre a PF e a UNC3T (Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica) da Polícia Judiciária Portuguesa.

A operação, batizada de Exploit, também cumpre 3 mandados de busca e apreensão e 3 medidas cautelares de proibição de contato entre investigados nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. As ações no Brasil foram autorizadas pela 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral.

O ataque hacker foi cometido em 15 de outubro, data do 1º turno das eleições municipais. A ação expôs informações administrativas de ex-servidores e ex-ministros do TSE.

Em 16 de outubro, a PF abriu inquérito para apurar o caso. De acordo com a corporação, as investigações apontaram que o grupo é formado por brasileiros e portugueses, sendo liderado por 1 cidadão português.

Os crimes apurados no inquérito são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal, além de outras infrações previstas no Código Eleitoral e na Lei das Eleições.

“Não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação”, disse a PF, em nota.

O ATAQUE HACKER

O ataque aos sistemas do TSE no 1º turno das eleições municipais foi reivindicado por 1 grupo que se intitula como CyberTeam. Em publicação nas redes sociais (já removida), os integrantes expuseram na internet uma série de informações internas do Tribunal.

Logo em seguida, ainda durante a votação, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, disse ter informações de que o ataque foi feito a partir de 1 país estrangeiro. “[O ataque] Partiu, muito provavelmente, quase certo, de outro país. Às vezes você recebe ataque de outro país e alguém daqui reivindica para levar o crédito”.

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