Colaboração para o BOL
presidente dos EUA, Donald Trump, chama a atenção desde a campanha por conta das medidas polêmicas que defende. Com consequências perigosas, elas agitam o mercado e a política internacional e vão contra o que o próprio país vinha fazendo nos últimos anos, sob o comando de Obama.
Resta saber se os riscos tomados são tão calculados assim, uma vez que alguns especialistas acreditam que o político age muitas vezes por impulso, sem um planejamento abrangente de longo prazo. Hoje, dia em que o líder completa 62 anos, confira 10 decisões polêmicas de Trump desde que assumiu o comando dos EUA.
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Ataque militar à Síria
Em abril de 2017, na contramão de tudo o que os EUA vinham fazendo ao longo dos anos anteriores, Donald Trump ordenou um ataque de mísseis contra uma base aérea síria. A ação matou nove civis, sendo quatro crianças. A justificativa seria que o ato foi uma resposta ao uso de armas químicas pelo governo de Bashar Al AssadEmbargo a Cuba
Em junho de 2017, Donald Trump anunciou a retomada das restrições a viagens individuais de americanos para Cuba. Outra medida foi o cancelamento das transações comerciais entre empresas norte-americanas e entidades militares cubanas ligadas às Forças Armadas RevolucionáriasJerusalém, capital de Israel
Em dezembro de 2017, Trump protagoniza mais uma polêmica. O presidente dos EUA anunciou o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. A decisão já havia sido prevista pelo Congresso americano em 1995, mas sua aplicação vinha sendo adiada sob justificativa de "interesses de segurança nacional"Adeus a acordo climático
Em junho do ano passado, o presidente dos EUA anunciou a retirada do país do acordo global de Paris de 2015 a respeito do clima. Segundo Trump, o pacto é desvantajoso para os interesses da economia norte-americana. Ele, aliás, já declarou que o fato de nevar em Nova York significa que o mundo precisa do aquecimento globalRestrições de viagens e imigração
Logo em janeiro de 2017, Trump assinou a determinação que proíbe a entrada de pessoas de sete países - nações predominantemente muçulmanas - nos EUA. A justificativa é de que a medida foi uma "questão de segurança"Reforma fiscal
Em dezembro de 2017, mais uma medida polêmica. O presidente sancionou uma reforma tributária que prevê uma desoneração fiscal de US$ 1,5 trilhão em 10 anos. A proposta teve como objetivo reduzir impostos para empresas e empresáriosTarifas contra o aço e o alumínio
Em junho deste ano, Trump anunciou a taxação da União Europeia, México e Canadá, ou seja, três de seus principais parceiros comerciais e os maiores fornecedores de aço e alumínio aos EUA. De acordo com a medida, as taxas seriam de 25% e 10%, respectivamente. O mercado internacional foi imediatamente afetado com moedas emergentes registrando desvalorização. O descontentamento se refletiu no anúncio de medidas de retaliação contra o país norte-americanoSaída do acordo nuclear do Irã
Em maio de 2018, foi a vez de Trump cumprir uma de suas promessas de campanha, ainda que contrariando as vontades dos aliados políticos dos EUA. O acordo nuclear do Irã havia sido firmado três anos antes com o objetivo de impor limites ao programa nuclear de TeerãRompimento da Parceria Transpacífico
Em janeiro de 2017, Trump assinou um decreto retirando os EUA do acordo com países do pacífico, assinado em 2015 por Obama. Essa, inclusive, foi a primeira decisão do político após ser eleito. Segundo ele, o pacto firmado por 12 países, totalizando o equivalente a 40% da economia mundial, era terrível para os trabalhadores norte-americanos. O tratado visava reduzir barreiras comerciais, além de normas sobre a legislação trabalhista, ambiente, propriedade intelectual e compras estataisAmeaças públicas e acordo com Kim Jong-un, da Coreia do Norte
Por essa ninguém esperava! Depois de algumas trocas de farpas, com Trump dizendo que destruiria o rival e o norte-coreano afirmando que "domaria com fogo esse americano senil mentalmente perturbado", os dois se encontraram. A tensão inicial, com mais algumas ameaças e possibilidades de cancelamento, dissiparam-se, e Trump e Kim Jong-un assinaram um acordo de desnuclearização da Península Coreana, prometendo, dessa forma, encerrar décadas de tensões militares
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